A redução da inflação e a política de juros do Banco Central ajudaram o Brasil a reduzir progressivamente o número de pobres e indigentes do país, segundo estudo da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal).
As estimativas do Cepal, que ainda não fechou os dados para 2008, são de que o Brasil, dando continuidade às políticas de 2006 e 2007, reduzindo o índice de pobreza em 3 pontos percentuais. Porém, também por conta da inflação no preço dos alimentos, 4 milhões de pessoas na América Latina e Caribe não conseguem deixar a pobreza.
O indicador de pobreza que o órgão utiliza é referente à capacidade de compra das pessoas comparada com uma cesta mínima de calorias. Subindo o preço da cesta, as pessoas compram menos bens e podem cair para índices de pobreza e pobreza extrema.
Bons resultados
Para especialistas, a política de juros do BC cumpriu o seu papel de manter a inflação sob controle e, conseqüentemente, a ajudar na manutenção de uma taxa de juros mais baixa.
Nesta semana, o BC manteve a taxa básica de juros em 13,75% ao ano, tornando o Brasil campeão em termos de taxa real. A ação foi criticada por setores industriais, que esperavam uma baixa na taxa.
Outros fatores que o estudo considera como relevantes para a diminuição da pobreza são o crescimento da economia e também na renda da população. Até julho, a cotação de dólar também estava em queda, o que ajudou a impedir uma alta de preços.
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