domingo, 13 de julho de 2008

Santander

Presos assaltantes que roubaram banco duas vezes

Três membros da quadrilha acusada de roubar, em dois assaltos, cerca de R$35 mil do posto do banco Santander, localizado no Hospital Evangélico da Bahia, em Brotas, estão presos na carceragem da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR). Eles confessaram que agiram a partir das informações reveladas pelo único segurança da unidade bancária, André Silva Souza, amigo de infância de um dos bandidos. Pouco mais de R$1 mil foram recuperados pela polícia, que investigará a origem do dinheiro, a partir do número de série das cédulas. O trio foi apresentado ontem na unidade policial.

Os assaltos ao posto, em 2 e 17 de junho, foram realizados nos dias de pagamento dos funcionários do hospital. Nas duas ocasiões, o segurança terceirizado não foi agredido nem teria apresentado resistência à ação, motivos que levaram os policiais a desconfiar dele. Foram detidos Ricardo Santos de Oliveira, 32 anos, líder do grupo e amigo do segurança, Marcos Paulo Santos Reis, 33, e Ivanés Lopes de Paula, 21. “Chegamos primeiro a Ricardo, foragido da (Colônia Penal) Lafayete Coutinho, por assalto a banco. Depois, desarticulamos o grupo”, explicou o titular da DRFR, Antônio Cláudio Oliveira.

Ricardo cumpria pena pelo assalto à agência do Banco do Brasil, no Canela, em 2000, e foi recapturado na última quinta-feira, no bairro de Cosme de Farias. Anteontem foram pegos os outros dois. Os três já tinham passagem na polícia por assalto e tráfico de drogas. Outros integrantes da quadrilha, cujos nomes não foram revelados, estão sendo procurados. Na prisão de Marcos Paulo, os policiais receberam uma proposta de R$10 mil do bandido, que acabou autuado em flagrante por tentativa de suborno e tráfico de drogas, uma vez que transportava cocaína no veículo que dirigia na Avenida Bonocô.

Em seguida, foi preso Ivanés, no bairro de Campinas de Brotas, com cerca de R$1,4 mil escondidos na casa de sua mãe, na mesma rua. O segurança André Silva Souza, que até sexta-feira continuava prestando serviço à empresa para a qual trabalha, teve pedido de prisão temporária solicitado pelo delegado. Em depoimento, André, que foi liberado após a oitiva, contou que recebeu R$1,2 mil como pagamento pelas informações e conivência com o trio. (MR)


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