quarta-feira, 16 de julho de 2008

Momento histórico para a Bahia

O inventário foi produzido por uma equipe multidisciplinar de profissionais de História, Antropologia, Psicologia, Educação Física e Artes Cênicas, em parceria com as Universidades do Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco e a Federal Fluminense, sob a supervisão do Iphan. Segundo Márcio Meireles, “esta iniciativa do Estado é de uma importância histórica. A capoeira sempre foi uma coisa destratada. A tendência, independente do reconhecimento, agora é refletirmos sobre a capoeira e o Brasil, seus Mestres e uma legislação específica, a relação do governo com a capoeira”, observou o secretário de Cultura da Bahia. José Tadeu Carneiro Cardoso, 53, nasceu em Salvador, mas mora no Rio de Janeiro há 35 anos.
Para lá levou o gingado aprendido nas rodas de capoeira da Lapinha e tornou-se o Mestre Camisa, que desembarcou na cidade liderando um grupo de capoeiristas cariocas. “Vim exclusivamente para este evento. Não poderia deixar de estar aqui neste momento histórico, que já deveria ter acontecido bem antes. Espero que este seja um grande passo, mas que a capoeira continue dando outros passos tão importantes quanto este. Que a capoeira seja cada vez mais reconhecida e vá ocupando o lugar que ela merece. O governo está reconhecendo o valor que a capoeira tem como educação, forma de integração social e cultura”, comentou. O governador Jacques Wagner, o presidente do Iphan, Luiz Fernando de Almeida, o presidente da Fundação Palmares, Zulu Araújo, além de outras autoridades locais estiveram presentes ao evento que acabou com um grande show no palco do Teatro Castro Alves.

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