domingo, 29 de janeiro de 2012

CUIABÁ - Sem comunicação, PMs do PS de Várzea Grande usam telefone do Ponto de Táxi


Inacreditável. Em pleno Século XXI, onde as pessoas já se comunicam, segundo a segundo pela Internet e pelo celular ao vivo e em viva voz cara a cara, um posto da Polícia Militar dentro do Pronto-Socorro de Várzeea Grande não tem sequer, uma linha telefônica, pois usa um telefone emprestado de um ponto de táxi. E o que ainda pior, tiraram o Posto da Polícia Militar do Pronto-Socorro de Cuiabá e deixaram aberta a fronteira para qualquer bandido baleado, mesmo que tenha matado uma família  se medicar e sair tranquilamente sem ser molestado.
A descoberta foi feita na manhã desta quarta-feira (25). A reportagem do Portal do Portal de Notícias 24 Horas Newsprecisava descobrir a identificação de uma segurança baleado por bandidos ao Supermercado Modelo do bairro Cristo Rei, em Várzea Grande (Grande Cuiabá) e ligoiu para o 4º Batalhão.
Uma policial disse que a ocorrência sobre o assalto ainda não havia chegado ao Batalhão, e pediu que a reportagem ligasse para o Posto da Polícia Militar do Pronto Socorro de Várzea Grande e deu o n~umero 3686-3603. Uma pessoa ligou e deu o nome. Penando que fosse um policial a reportagem, perguntou pelo nome da vítima do assalto que havia sido baleada.
“Não meu amigo, esse telefone não é do Posto da Polícia Militar. Esse telefone é do ponto de táxi do Pronto-Socorro de Várzea Grande. No Posto da PM não tem linha telefônica, muito menos telefone. Quem quer falar com um policial liga aqui e agente chama os policiais para falar”, afirmou o taxista.
Logo em seguida a reportagem ligou para o  policial 4º Batalhão e conversou com a emsma policial informando que aquele telefone que ela passou não era dos Posto da Polícia Militar, mas sim do Ponto de Táxi do Pronto-Socorro de Várzea Grande,
“Não é possível. O senhor deve estar enganado, Na nossa lista esse telefone é do Posto da Polícia, Aguarde um pouco que eu vou ver se não houve algum engano”, disse a Polícia e desligou. Dez minutos depois a policial ligou novamente e confirmou, ainda com mais espanto que o telefone era mesmo do Ponto de Táxi.
“O senhor tem razão. Esse telefone é mesmo do Ponto de Táxi. O Posto da Policia Militar não tem telefone”, afirmou a policial que completou. “O segurança baleado não foi para o Pronto-Socroro de  Várzea Grande porque ele está em greve e não atende nem emergência nem urgência. A vítima que o senhor procura para identificar foi para o Pronto-Socorro de Cuiabá”.
Para tirar qualquer dúvida, ainda na noite desta quarta-feira ligou para o telefone 3686-3603 para falar com alguém que se identificasse, pois pela manhã o taxista que atendeu o telefone não se identificou devido a rapidez da ligação. À noite, o taxista José Carlos atendeu o telefone e confirmou: ”Boa noite, Ponto de Táxi do Pronto-Socorro d e Várzea Grande”. Questionado sobre o Posto da Polícia Militar José Carlos  confirmou: “O Posto da PM não tem telefone, eles vem atender aqui”.
Mas o problema não para por ai. A reportagem ligou para o Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá e pediu para que a ligação fosse passada pela o Posto Da Polícia Militar. “Aqui não existe mais Posto da PM, pois foi retirado daqui há muito tempo”, disse a funcionária. Um policial militar do Comando Geral da Polícia confirmou que o posto da PM não funcionava mais.
Antes, quando havia o Posto da Polícia Militar no Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC),  todas as ocorrências policiais com vítimas eram registradas pelos militares de plantão. Durante mais de 20 anos, centenas, ou milhares de pessoa, principalmente bandidos foram presos dentro do PSMC, muitas quando ainda estavam sendo medicadas.
“Aqui o bandido baleado entre a sai e a gente não sabe que ele bandido, muito menos porque foi baleado. As histórias são sempre as mesmas: fui vítima de um ladrão quando estava sendo assalto. Só que, muitos até mataram alguma pessoa e também saiu ferido. Como ninguém sabe de nada, o bandido ou o assassino é medicado, e se estiver bem é liberado. A gente só sebe quem, é bandido mesmo quando a vítima ferida é trazida pela Polícia. Caso contrário, o baleado ou o ferido a faca é um paciente qualquer”, alerta um funcionário do PSMC.
Fonte: 24Horasnews

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