quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

BAHIA - Policiais Civis baianos já admitem paralisação das suas atividades



O que a princípio era apenas um último recurso, ganhou corpo a possibilidade de uma greve caso as reivindicações da categoria não sejam aceitas. Isso é o que ficou claro com os depoimentos dos policiais civis que ainda reclamam da última campanha salarial, ocorrida em 2009. O assunto veio à baila durante a assembléia desta quinta-feira, em Salvador.
O encontro serviu para traçar as estratégias de luta para a campanha salarial 2012 e definir valores referenciais apresentados por policiais da capital e do interior do Estado.
“Vislumbramos, sim, uma possível paralisação caso o governo não atenda as reivindicações da categoria”, disse o Escrivão de Polícia Adilson, de Vitória da Conquista, quando do uso da palavra.
Os policiais, entre vários assuntos debatidos, lembraram que há dez anos um policial civil (investigador, escrivão e perito técnico) ganhava o equivalente a 60% do que ganhava um delegado, sendo que atualmente esse percentual não chega a 30%.

Temas aprovados na assembléia:
- Estratégia de luta;
- Criação de uma comissão, com 3 membros, para por em prática a cartilha de procedimentos;
- Contratação de um técnico do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócioeconômicos) para dar suporte em levantamentos técnicos;
- Valores referenciais para a construção da campanha salarial: 12 salários mínimos até 2014 ou 80% do vencimento de um delegado, 10 salários mínimos até 2014, equiparação com perito criminal.
Uma nova assembléia entre os dias 6 e 10 de março será marcada pelo sindicato.

Nenhum comentário: