quinta-feira, 17 de maio de 2012

Depois de querer Policias burro governado do PR consegue aprovação com deputados aliados.


Depois de querer Policias burro governado do PR consegue aprovação com deputados aliados.

Assembleia derruba exigência de diploma para ingresso na PM

Com a medida, de autoria do Poder Executivo, ainda fica garantida a unificação das gratificações e adicionais ao salário-base dos integrantes das polícias do estado
Com 40 votos a favor e três contra a proposta, os parlamentares aprovaram, em primeira votação, texto com valores salariais criticados pela classe policial.
Os deputados do Paraná decidiram na tarde desta terça-feira (15) pela aprovação PEC que derruba a exigência do diploma de curso superior para policiais militares. Em primeira votação na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), 40 parlamentares votaram a favor da PEC e três contra, além de uma abstenção. Com a PEC, também foram aprovados os valores salariais propostos pelo governador Beto Richa. A votação foi acompanhada por policiais militares.

Durante os debates, o deputado estadual Mauro Moraes (PSDB) afirmou que exigir o diploma de ensino superior aos jovens que querem ingressar na polícia é prejudicar candidatos que se preparam para o processo e não têm curso superior. Outros parlamentares que votaram contra a obrigatoriedade do diploma lembraram que os policiais, dentro da corporação, já tinham o Bacharel em Segurança Pública, exigido pela para quem entra na Polícia Militar como oficial.


Já o deputado estadual Professor Lemos (PT), um dos poucos parlamentares que defenderam a exigência do curso superior, ponderou em seu discurso que exigir graduação significa uma corporação melhor preparada para trabalhos de complexidade que os policiais têm nas ruas.

Posição da PM

O presidente da Associação de Defesa dos Direitos dos Policiais Militares (Amai), coronel Eliseo Furquim, diz que lastima a decisão e que a categoria agora vai repensar em como continuar na busca pela exigência de diploma e melhores salários. “O governo provou que é dono da Assembleia, que tem um grande poder dentro dela”, argumentou o coronel sobre a votação quase unânime a favor do texto apresentado pelo governador Beto Richa.

Sobre a obrigatoriedade do diploma para ingresso na Polícia Militar, Furquim ainda disse que os policiais não podem deixar que essa decisão seja definitiva. O coronel argumenta que o curso de Bacharel em Segurança Pública é um processo longo e caro para o estado. Além disso, para ele, o curso deixa despreparado o PM que sai da corporação. “Ele vai sair e não têm garantia de emprego com o curso. O melhor seria um curso de Bacharel em Direito para o ingresso como soldado e mais dois anos de formação policial na Academia [do Guatupê]”.

Furquim ainda disse que a Amai pretende fazer um trabalho junto com os policiais para que eles busquem a formação superior como forma de aprimorar a segurança pública e a Polícia Militar. “Ter formação superior da base [soldados] significa melhorar a segurança e a relação com a sociedade. Isso é bom para o povo”.

Salários

Com a aprovação da PEC, o reajuste concedido pelo governador Beto Richa também foi aprovado. O salário de um soldado da PM em início de carreira passa de R$ 2,4 mil para R$ 3,2 mil, aumento de 33%. O reajuste na folha de pagamento ocorre de acordo com o tempo de serviço do policial e a posição hierárquica que ocupa. Os valores também eram criticados pelos membros da corporação.

fonte: gazeta do povo

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