Maurício Sotto Maior | A TARDE
As escolas particulares do Estado da Bahia têm até o dia 10 de dezembro para apresentar suas planilhas de custo, que definirão o índice médio de reajuste das mensalidades escolares. "Não existe mais o chamado aumento linear. Cada escola fará seus reajuste de acordo com suas planilhas de custo. Por isso que, somente após o dia 10 é que teremos condições de tirar uma média dos reajustes nas mensalidades", explica o presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado da Bahia (SINEPE), Natálio Dantas. Segundo os dados do SINEPE, no ano passado o reajuste médio foi 7%.
"São Paulo já anunciou um reajuste médio de 10%, mas não acredito que este seja o índice de reajuste em nosso Estado. Eles têm um problema com o alto com a inadimplência", acrescenta Natálio Dantas, que considera o problema muito menor na Bahia. "Há cinco anos nos filiamos ao SPC e SERASA e, desde então o percentual de inadimplência vem caindo. Em 2005 esse índice chegava a 18%. Agora, em novembro de 2008, a inadimplência está em 3%".
Este ano a Confederação Nacional de Estabelecimentos de Ensino (CONFENEN) estreou o Cadastro de Informações da Educação Brasileira (CINEB), um banco de dados com informações sobre inadimplentes de todo o país. Na guerra contra a inadimplência, as escolas particulçares estão exigindo um atestado de quitação das mensalidades para os alunos provinientes de outras escolas.
"Outra medida que estamos tomando é negativa o pai ou aluno inadimplente junto ao SPC/CERASA, após o período de 90 dias de atraso, além de impedir a rematrícula do aluno", pontua Natálio Dantas. É proibido a qualquer instituição de ensino aplicar sansões pedagógicas, reter documentos, impedir o acesso à sala de aula ou qualquer ameaça ou constrangimento pessoal aos alunos em dívida ao longo do ano letivo
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