Mulher escapa da morte após ser soterrada por prédio
Juliana Brito
O engenheiro da Defesa Civil de Salvador, Aroaldo Rodrigues, acredita que a chuva foi o fator preponderante do acidente. A estrutura do imóvel, saturada pelas chuvas, não teria suportado o peso, vindo a desabar. Falhas na construção do prédio teriam contribuído também para a fatalidade, avaliou.
Inquilina - Ana Cristina Dantas residia no primeiro andar do prédio com as duas filhas adolescentes e o marido. As filhas e o marido não estavam no local na hora do desabamento. Assustadas com o estado da mãe, as meninas acompanharam a parte inicial do trabalho de resgate amparadas por amigos, e logo foram retiradas do local.
À noite, no Hospital do Subúrbio, três amigos da vítima a acompanhavam na emergência. De acordo com vizinhos, Ana Cristina Dantas mudou-se para a rua há menos de um ano e era, provavelmente, inquilina do imóvel. “Ela não é muito conhecida da vizinhança. É uma pessoa muito reservada ”, disse o vizinho Edson Crispim.
Construído há cerca de cinco anos, o prédio tinha um espaço no térreo para comércio, que estava desocupado, e dois andares residenciais - o segundo estava desabitado, segundo os vizinhos.
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