Policial militar que sofreu acidente com viatura pode ter que vender a própria casa para cobrir conserto
Um policial militar da reserva está vivendo um verdadeiro drama. Ele pode ter que vender a própria casa para cobrir as despesas do conserto de uma viatura que foi danificada durante um acidente ocorrido em 1998.
O carro não tinha seguro e foi destruído. Agora, o Governo do Estado quer que ele pague o prejuízo. O policial diz que se sente injustiçado. "É o único bem que eu tenho. A casa é financiada pela Caixa pelo projeto Minha Casa, Minha Vida e é o único imóvel que eu consegui adquirir ao longo de 20 anos atuando honestamente na Polícia Militar", lamentou.
"Ele não pode deixar de observar as normas de circulação determinadas pelo Código de Trânsito Brasileiro. Ele precisa andar rápido, mas com cautela", comentou o tenente-coronel Pratti.
Atualmente, as viaturas da polícia são modernas e algumas custam mais de R$ 100 mil, mas nem de longe elas se comparam ao veículo que foi danificado no acidente com o policial. Trata-se de um carro que saiu de linha em 1994 e hoje no mercado de carros usados não custa mais do que R$ 5 mil. Porém, a dívida que está sendo cobrada passa de R$ 37 mil.
A PM tem hoje 1648 viaturas no Estado e nenhuma tem seguro. "Foi feito um levantamento há algum tempo e nenhuma seguradora demonstrou interesse em fazer o seguro de viaturas. Isso porque as viaturas estão sujeitas a se envolverem em acidentes. Além disso, o custo disso não seria interessante para a polícia", completou o tenente-coronel.
A Associação de Cabos e Soldados saiu em defesa de Albuquerque. "Não podemos mais permitir que o policial trabalhe e corra o risco de perder o único patrimônio que tem, que é uma casa, porque ele bateu uma viatura que não tinha seguro", reivindicou o presidente da entidade, Flávio Gava. (Folha Vitória)
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