sábado, 17 de março de 2012

Globalitarismo da ONU versus Militares


Globalitarismo da ONU versus Militares


Por Jorge Serrão

Não resta a menor dúvida de que a guerra psicológica permanente contra os militares, relacionando-os sempre a “crimes de tortura e abusos contra os direitos humanos” durante o governo dos presidentes militares (1964-1985), tem o único objetivo de ferir a soberania do Brasil. A mais recente manifestação das Nações Unidas, diretamente de Genebra, comemorando a esdrúxula ação do Ministério Público Federal contra o coronel Sebastião Curió é mais uma ação comprovada do globalitarismo contra as Forças Armadas –que são as responsáveis constitucionais por nossa soberania. 

Quem é o porta-voz do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, Rupert Colville, para se meter em assuntos internos do Brasil? Por acaso tal sujeitinho tem alguma representatividade para se meter em assuntos que dizem respeito ao nosso País. Mais grave ainda é o estrangeiro cagar sua coma lá de Genebra, para defender algo que é ilegal. A quebra da Lei de Anistia, que já foi claramente reconhecida por nosso Supremo Tribunal Federal. Só idiotas, petralhas e netos da meretriz têm a cara de p** de pregar que a Corte Interamericana de Direitos Humanos seja colocada acima de nosso STF.

A ONU e a tal Corte alegam que a nossa Lei de Anistia é inválida. Na visão dos globalitaristas, seguida por inocentes inúteis ou por agentes conscientes a serviço da Oligarquia Transnacional que mantém o Brasil eternamente colonizado, as investigações criminais e processos deveriam prosseguir. Estes inimigos internos e externos do Brasil conceberam a estúpida Comissão da Verdade – cujo presidente de honra deveria ser o boneco Pinóquio.

Uma Ação Direita de Inconstitucionalidade vai detonar tamanha aberração. O Inciso IV do Art. 4º, da Lei nº 12.528, de 18/11/2011, prescreve que: “Para execução dos objetivos previstos no art. 3o, a Comissão Nacional da Verdade poderá: IV - determinar a realização de perícias e diligências para coleta ou recuperação de informações, documentos e dados”. O totalitário texto autoriza, até mesmo, que a Comissão proceda à busca e apreensão de documentos em locais públicos e privados, bem como invasão de domicílios por ela julgados suspeitos sem prévia autorização judicial. Tal fato caracterizaria de forma evidente o crime de usurpação de função pública já que afrontaria o disposto no art. 144, §§ 1º e 4º, da Carta Magna.

Também é autoritário o § 3º do Art. 4º, da Lei nº 12.528, de 18/11/2011. Segundo ele, “para execução dos objetivos previstos no art. 3o, a Comissão Nacional da Verdade poderá exigir que seja “dever dos servidores públicos e dos militares colaborar com a Comissão da Verdade”. O texto stalinista deixa explícito que “servidores públicos e militares têm o dever de colaborar com a Comissão Nacional da Verdade”. Quem não “colaborar” com os integrantes da Comissão estará deixando de cumprir um dever. No caso dos militares, descumprir tal dever pode redundar em prisão disciplinar e perda de posto e patente pelo Superior Tribunal Militar – STM. 

O Brasil está em franco processo de destruição institucional, seja pelo sistemático desrespeito às Leis em vigor ou na malandra e conveniente interpretação dada as leis conforme a vontade dos detentores do poder. Tal processo interessa ao globalitarismo – cujo objetivo principal e imediato é impedir nossa soberania. Os militares são atacados por este motivo. O resto é conversa fiada.

Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog e podcast Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos.


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© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 16 de Março de 2012.

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