sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

PODEREMOS ATÉ PERDER O BRASIL

O Brasil e o Governo Mundial.

Está claramente em curso a estratégia imposta pelos 'donos do mundo', os detentores do capital transnacional, líderes do
sistema financeiro internacional, para progressivamente implantar um governo mundial. As etapas do processo estão claramente
delimitadas, em linhas gerais. De início, a adoção da 'globalização', nova denominação do 'neocolonialismo', partindo dos países
centrais para a periferia, com o domínio da expressão econômica do Poder Nacional, através da imposição dos ditames dos
organismos internacionais: FMI, OMC, Banco Mundial, BID e outros.

Abertura da economia, com eliminação de barreiras protecionistas, adoção da lei de patentes, inclusive com efeito retroativo,
privatização selvagem, para transferir o patrimônio real das nações menos desenvolvidas para os detentores do 'papel pintado',
controle da inflação, para garantia do retorno das suas aplicações de capital e outras. A seguir, o total controle dos meios de
comunicação de massa, seja através da colocação de pessoas de confiança, os 'testas-de-ferro', até a participação via indireta
no comando das empresas de jornalismo, ou emprestando-lhes moeda para mantê-los dependentes ou simplesmente remunerando
regiamente os principais formadores de opinião e jornalistas famosos, montando a chamada 'mídia amestrada'.

Em paralelo, atuam através da criação de inúmeras ONGs, financiadas pelo exterior, sem qualquer controle, com dirigentes perce
bendo salários inacreditáveis, sem prestar contas a ninguém e com recursos vultosos para colocar suas mensagens na imprensa,
objetivando fabricar a chamada 'opinião publicada'.
Falam em nome do povo (sociedade civil), sem procuração. Trabalham incansavelmente para destruir as Instituições Nacionais:
Família, Igreja, Estado, Escola, Empresa. Procuram demolir o Estado Nacional Soberano, minimizar a importância da Igreja,
desmoralizar os princípios e valores fundamentais da Família, da Escola e da Empresa. Sucateam as Forças Armadas, procurando
subtrair-lhes quaisquer possibilidades de cumprir suas missões constitucionais. Tudo isto é feito em vários países simultaneamente,
no mundo inteiro. Para isto criam organizações para cooptar lideranças políticas existentes, para propiciar-lhes meios de assumir o
Poder constitucionalmente e administrar segundo as suas determinações.

Nas Américas, foi criado em 1982 o Diálogo Interamericano, cujo site pode ser acessado via Internet por qualquer interessado
(http://www.iadialog.org). Os inocentes úteis que persistem em tentar ridicularizar o fato dizendo que 'isto é bobagem, fruto da
teoria da conspiração', podem acessá-lo e verificar inclusive seus integrantes e principais financiadores. É de estarrecer! O famoso
Consenso de Washington, de 1988, é apenas uma derivação do Diálogo. Não é coincidência que a mesma política neoliberal seja
adotada por diversos países das Américas. Em todos eles foi imposta a criação do ministério da Defesa, para o 'controle civil dos
militares', por exemplo, bem como a privatização de setores estratégicos como comunicações, energia, água, vitais para o sucesso
no terceiro milênio.

No Brasil, a estratégia está sendo implementada com êxito e rapidamente. De início, por meio da administração FHC, legítimo repre
sentante dos interesses alienígenas, não fosse o ex-presidente FHC membro fundador do Diálogo Interamericano e seu atual
vice-presidente. Em 1997, em visita à Inglaterra, 'FHC se comprometeu com o príncipe Philip a destinar 10% do território brasileiro
para unidades de conservação ambiental, de acordo com o ideário imposto na África pelas ONGs britânicas'. Em entrevista à revista
alemã 'Der Spiegel', na época, FHC se pronunciou favorável à criação de um 'tribunal internacional para o castigo dos crimes univer
sais, como os praticados contra os direitos humanos e o meio ambiente'. Neste contexto, ficou evidente a razão do envio ao Con
gresso, na época de sua convocação extraordinária, da 'lei do desarmamento da população digna e de bons costumes' pelo próprio
presidente, atendendo às instruções do Movimento Viva Rio, representante no país da IANSA. E o processo persiste na atual adminis
tração, pois o presidente Lula também pertenceu ao Diálogo Interamericano, constando seu nome no seu site em 1997. Tudo
isto explica a indiferença, o descaso e o deboche com que as nossas Forças Armadas têm sido tratadas nos últimos 14 anos.

É a preparação para a entrega do território nacional, em especial a Amazônia, para os estrangeiros. Representa o fiel
cumprimento das ordens recebidas do exterior. E a mídia amestrada continua a exercer um dos mais sórdidos papéis da história do
Brasil, pois sabe de tudo isto e nada denuncia. São cúmplices dos partidários de Joaquim Silvério dos Reis. Porém, o atual colapso
financeiro iniciado nos EUA, com a lógica e rápida propagação para os principais países do mundo, irá prejudicar, ou pelo menos,
atrasar a implantação do governo mundial. Ainda mais, por temos a certeza de que nenhum brasileiro patriota, em especial os
membros das Forças Armadas, irá obedecer a qualquer diretriz para a região amazônica, por exemplo, emanada de forças externas,
como o Fundo Mundial da Natureza (WWF) do príncipe Philip, acatando a 'agenda verde' da Casa de Windsor.

Contudo, na área econômico-financeira, principalmente, o terreno está sendo preparado, bem como no segmento psicossocial.
E o processo de infiltração em órgãos governamentais de representantes dos “donos do mundo” começa a preocupar seriamente
a todos nós, brasileiros, com a criação de absurdas reservas indígenas, invenção dos quilombolas e outras pérolas do gênero.
A conclusão lógica é a de que o Brasil, como os demais países na alça de mira, precisa urgentemente adotar as medidas indispen
sáveis de fortalecimento do Poder Nacional em suas cinco expressões. Por exemplo, na expressão militar, deve armar-se, procurar
investir em sua indústria bélica, perseguir o máximo de autonomia tecnológica, dominar o ciclo nuclear, bem como o espacial, a fim
de ter poder dissuasório capaz de evitar problemas sérios em futuro próximo.

Prof. Marcos Coimbra.
Membro efetivo do Conselho Diretor do CEBRES,
Professor aposentado de Economia na UERJ e
Conselheiro da ESG.
mundosinar (em 2008

Ler mais: http://policialbr.com/profiles/blogs/poderemos-ate-perder-o-brasil#ixzz17jMdyCcp

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