segunda-feira, 31 de outubro de 2011

NÃO QUERO SER BAIANO? (Vale a pena ser lido)


  • NÃO QUERO SER BAIANO? (Vale a pena ser lido)‏


NÃO QUERO SER BAIANO

Me chamo Elilson Cabral, sou de uma pequena cidade no interior do Rio Grande do Sul, chamada Capão da Canoa, e estava cansado em ouvir falar dos baianos e de sua “Vasta Cultura”. Não suportava mais ouvir nos veículos de comunicação o quanto a Bahia era perfeita, suas praias
paradisíacas, seus artistas infindos, cansei de ouvir: Baiano não nasce, estréia. Olhava pro rosto do povo Rio Grandense e via neles tanto ou mais “cultura” que nos baianos: a Bocha, a Milonga, a Guarânia, o chimarrão e não só as danças, ritmos ou indumentárias, mas todo o sentimento que exalava do nosso cotidiano. “Cultura”, isso nós tínhamos, e tínhamos mais e melhor, afinal o que o mundo via na Bahia que não via em nós?
Resolvi então descobrir o que é que a Bahia tem. Tirei dois anos da minha vida para conhecer a Bahia e toda sua “Cultura”, para poder mostrar para o Brasil que existimos e que somos tão bons quanto qualquer outro brasileiro.
No dia 03 de Outubro de 1999 desembarquei no aeroporto Luiz Eduardo Magalhães, e logo de cara ao contrário de baianas com suas roupas pomposas e suas barracas de acarajé, dei de cara com um taxista mal humorado porque tinham lhe roubado o aparelho celular; começava então minha árdua luta prá provar que baiano, como qualquer outro brasileiro, nascia de um ventre e não de traz das cortinas.
Alguns quilômetros à frente, já estava tentando arrancar do taxista as informações que pudessem servir de base para minhas teorias, pois, afinal, eu precisava preencher uma serie de lacunas sobre os baianos e suas “baianíces”. Seu Ivo, era como se chamava o simpático taxista, falava sem parar, com uma voz de ritmo pausado e sem pressa para me explicar. Ia ele me contando toda história de salvador e sua política: – Ah! Essa política é uma “fuleiragem”, é sempre eles nos roubando e a gente votando nos mesmos sacanas que nos roubam.
Me chamou a atenção como ele não media palavras para definir os seus governantes. Mas até então nada na Bahia me encantara, nada de magia, nada de beleza.
Chegando ao hotel, onde ficaria durante esse período, fui então programar minhas estratégias e resolvi logo ir ao local mais badalado da Bahia, o Pelourinho. Chegando ao bairro mais uma vez nada de surpresa: casas antigas, pessoas de cabelos trançados, espichados, alisados, pintados, enfim, coisas da Bahia. Senti um cheiro muito forte de dendê (ao menos eu achava que era dendê), nunca sentira aroma igual. Então avistei numa varanda pequena uma senhora e duas crianças que brincavam de aprender a fazer acarajé; parei e fiquei olhando tentando colher informações para meu “dossiê”.
- Entra seu moço!
Foi o que logo ouvi, meio sem jeito fui logo prá perto do fogão; o cheiro era cada vez mais forte e envolvente.
- O senhor quer um?
- Claro!
Ia perder a oportunidade de comer a iguaria baiana mais famosa e poder dar meu parecer a respeito? Jamais.
Dei a primeira mordida e senti-me como se tivesse numa fornalha; aquilo queimava, ardia e pasmem era muito gostoso; tentava parar de comer, mas quanto mais tentava, mais me lambuzada com aquele recheio que eles chamavam de VATAPÁ. Delicioso!
Enfim a Bahia tem algo de bom, mais é isso que encanta na Bahia?
Bem vou encurtar minha historia para que vocês leitores desta revista não fiquem entediados.
Passei dois anos viajando por toda Bahia, suas praias paradisíacas, ouvindo e vendo seus artistas, e saboreando de sua cultura, e consegui chegar a um denominador comum; consegui alcançar o que tanto procurava.
Enfim, os baianos não são melhores que nós Gaúchos; na realidade, somos até mais civilizados que eles, porém, uma coisa, nesses dois anos, chamou-me a atenção, vou dizer-lhes qual foi: ao voltar para minha linda cidade no interior do Rio Grande do Sul, senti-me como se estivesse pousado no meu planeta, e logo escrevi um artigo prá uma revista falando da minha “descoberta” e, depois de publicada, fiquei de bem comigo mesmo e com minha terra; agora sim estou leve.
Agora sim?
Ainda não!
Passei os meus dias tentando entender porque sentia tanta falta da Bahia, porque sentia falta de meu vizinho Dorgival, do rapaz que passava vendendo sacolé, do João da barraca de água de coco; meu Deus, por que esse vazio? Foi então que descobri o que é que a Bahia tem. Sem pretensão de ofender os meus, digo-lhes que jamais verei nos sorrisos gaúchos a beleza da sinceridade baiana; jamais sentirei nas percussões de cá o pulsar dos meninos negros de pés descalços que “oloduavam” sem ter medo da dureza futura; jamais terei no abraço de meus parentes o calor que sentia ao ser abraçado pela vendedora de cocada de araçá que toda tardinha teimava em insistir prá que eu comprasse mais uma; jamais sentirei nos territórios daqui o cheiro de dendê; puxa o dendê que nem mesmo sabia o seu cheiro e o reconheci assim, de pronto; queridos conterrâneos, na nação de lá eles andam descalços mesmo os adultos e não é por não terem calçados, eles gostam de viver assim; a chuva não é apenas suprimento e fartura, é diversão; quantas vezes corri pela chuva com o André, filho de Dona Zete, seguindo o caminho que ela fazia no meio da calçada. Amigos, naquela nação os cabelos são como roupas, as roupas são como armas e as armas são os instrumentos que levam uma multidão para uma batalha que dura 7 dias e que sempre acaba em vitória para ambos os lados; uma cabaça é motivo de festa; um fio de arame é motivo prá luta (de capoeira); dois homens juntos é motivo prá samba, pagode, e festa. E pasmem, queridos patrícios, eles trabalham, e muito, no tabuleiro de cocada, na frente de um volante, com uma baqueta nas mãos, trabalham sim. Não quero ser baiano! Sou gaúcho! Sou brasileiro! Mas nunca imaginei que conheceria um Brasil que jamais pensei achar exatamente na Bahia, exatamente lá, do outro lado, na outra nação. Não quero me separar deles, não quero perder o direito de dizer que sou brasileiro e que tenho a Bahia como pedaço de mim. Não quero ser baiano, mas mesmo assim não consigo não ser.
Jamais saberia que seria necessário ir à Bahia para conhecer o Brasil.

Elilson Nunes Cabral Filho
Jornalista
29 Março de 2002

sábado, 29 de outubro de 2011

Crise Masculina, essa tive q enviar!!! RSRSRSRS....‏


CRISE MASCULINA
  
  Quando eu completei 25 anos de
 casado, introspectivo, olhei para
 minha esposa e disse:
  - Querida, 25 anos atrás nós tínhamos um fusquinha,
 um
 apartamento caindo aos pedaços, dormíamos em um
 sofá-cama e
 víamos televisão em uma TV preto e branco de 14
 polegadas.
  Mas, todas as noites, eu dormia com uma mulher de 25
 anos. E
 continuei:
  - Agora nós temos uma mansão, duas Mercedes, uma cama
 super King
 Size e uma TV de plasma de 50 polegadas , mas eu estou
 dormindo com
 uma senhora de 50 anos.
  Parece-me que você é a única que não está evoluindo.
 Minha
 esposa, que é uma mulher muito sensata, disse-me então,
 sem sequer
 levantar os olhos do que estava fazendo:
  - Sem problemas. Saia de casa e ache uma mulher de 25
 anos de idade
 que queira ficar com você.
  Se isso acontecer, com o maior prazer eu farei com que
 você,
 novamente, consiga viver em um apartamento caindo aos pedaços,  
durma em um sofá-cama e não dirija nada mais do que um fusquinha.
  Sabe que fiquei curado da minha crise de meia-idade?
  Essas mulheres mais maduras são realmente demais!
  E PRÁ COMPLETAR...
 
  - Querida, me responda, onde está aquela mulher linda e
 gostosa com
 quem eu me casei ?
  A mulher responde, sem levantar os olhos do que estava
 fazendo:
  - Querido! Você a comeu,
 olhe bem o tamanho de sua
 barriga!

APRENDA OS PLURAIS


APRENDA OS PLURAIS

1 médico             =       um doutor
2 médicos           =       uma cirurgia
3 médicos           =       uma clinica
4 médicos           =       uma putaria
 XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
1 advogado        =       um doutor
2 advogados      =       um escritorio
3 advogados      =       uma reuniao
4 advogados      =       uma quadrilha
 XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
1 professor        =       uma aula
2 professores      =      uma escola
3 professores      =      conselho de classe
4 professores      =      uma greve
 XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
1 arquiteto         =       uma bicha
2 arquitetos       =       uma bicha e um carnavalesco
3 arquitetos       =       uma bicha, um carnavalesco e um cabeleireiro
4 arquitetos       =       uma festa gay
 
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
 
1 carioca            =       1 surfista
2 cariocas           =      2 surfistas
3 cariocas           =      1 boca de fumo
4 cariocas           =      um arrastao
 XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
1 gaucho            =       um cabra macho, tche
2 gauchos          =       uma briga de faca
3 gauchos          =       um rodeio
4 gauchos          =       uma parada gay
 XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
1 baiano             =       um escritor famoso
2 baianos           =       uma luta de capoeira
3 baianos           =       um grupo de axe
4 baianos           =       um terreiro de macumba
 XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
1 paulista           =       uma micro-industria
2 paulistas         =       uma industria de medio porte
3 paulistas         =       uma industria de grande porte
4 paulistas          =       uma catastrofe ecologica
 XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
1 paraiba            =       um porteiro
2 paraibas          =       repentistas tirando versos
3 paraibas          =       um canteiro de obras
4 paraibas          =       um caminhao de pau-de-arara indo p/ Sao Paulo
 XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
1 chines              =       uma lavanderia
2 chineses         =       uma pastelaria
3 chineses         =       uma equipe de pingue-pongue
4 chineses         =       uma explosao demografica
 XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
1 italiano            =       um jornaleiro
2 italianos           =      uma pizzaria
3 italianos           =      um ensaio de opera
4 italianos           =      novela das oito.
 XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
1 argentino        =       um filho da puta
2 argentinos      =       dois filhos da puta
3 argentinos      =       tres filhos da puta
4 argentinos      =       um bando de filhos da puta

1 petista             =       um idealista
2 petistas           =       dois camaradas
3 petistas           =       bando de terroristas

4 petistas           =       turma do mensalao

RECEITA PARA CASAL NUNCA BRIGAR.kkkkkk!!!!!!!


RECEITA PARA CASAL NUNCA BRIGAR.kkkkkk!!!!!!!

Essa receita não falha!!!!!!!!

RECEITA PARA CASAL NUNCA BRIGAR

Um casal foi entrevistado num programa de TV porque estava casado há 50 anos e nunca tinha discutido.

O repórter, curioso, pergunta ao homem:

- Mas vocês nunca discutiram mesmo?

- Não.

- Como? Impossível isso acontecer!!

- Bem, quando nos casamos, a minha esposa tinha uma gatinha de estimação que ela amava muito. Era a criatura que ela mais amava na vida. No dia do nosso casamento, fomos para a lua-de-mel e minha esposa fez questão de levar a gatinha. Andamos, passeamos, nos divertimos e a gatinha sempre conosco, mas certo dia a gatinha mordeu minha esposa. A minha esposa olhou bem para a gatinha e disse: - Um.

Algum tempo depois a danada da gatinha mordeu minha esposa novamente.

A minha esposa olhou para a gatinha e disse: - Dois.

Na terceira vez que a gatinha mordeu, minha esposa sacou uma espingarda e deu uns cinco tiros na bichinha. Eu fiquei apavorado e perguntei:

- Sua ignorante desalmada, por que fizeste uma coisa dessas, mulher?

A minha esposa olhou para mim e disse:

- Um...

Depois disso, nunca mais discutimos!

O tempo


O tempo



Um rei se apercebeu que se soubesse a hora certa de agir, quem eram as pessoas mais necessárias e o mais importante a ser feito, nunca falharia no que fizesse.

Procurou um homem sábio para se aconselhar. Vestiu roupas simples, e antes de chegar ao destino, apeou do cavalo, deixou seus guarda-costas para trás e foi sozinho.

O sábio estava cavando o chão em frente à sua cabana. O rei chegou e falou: "Vim aqui porque preciso que me responda três perguntas: como posso aprender a fazer o que é certo na hora certa?

Quem são as pessoas às quais devo prestar maior atenção?

Quais os assuntos aos quais devo conceder prioridade?"

O sábio não respondeu e continuou a cavar. Estava fraco e inspirava profundamente, a cada golpe.

O rei se ofereceu para cavar em seu lugar e preparou duas extensas sementeiras. Sem receber nenhuma resposta às suas perguntas, quase ao final da tarde, disse: "Vim até aqui para obter respostas. Se não pode me dar nenhuma, então me diga que vou embora."

Nisso, um homem barbado saiu correndo da floresta. Estava ferido e caiu desmaiado, gemendo baixinho.

O rei e o sábio o socorreram. Havia uma grande ferida em seu corpo. O rei a lavou e a cobriu com seu lenço e uma toalha do sábio.

O sangue continuou a jorrar. Muitas vezes o rei lavou e cobriu a ferida.

Finalmente, a hemorragia parou. O homem foi levado para a cama e adormeceu. A noite chegou. O rei sentou-se na entrada da cabana e, cansado, adormeceu.

Ao despertar pela manhã, demorou um pouco para se dar conta de onde estava. Voltou-se para dentro. O homem ferido o olhou e lhe pediu perdão.

"Não tenho nada para lhe perdoar", disse o rei. "nem o conheço."

"Mas eu o conheço. O senhor prendeu meu irmão e jurei acabar com sua vida. Quando soube que o senhor vinha para cá, também vim. Esperei na floresta para matá-lo pelas costas.

Mas o senhor não voltou. Saí de minha emboscada e seus guarda-costas me viram. Foram eles que me feriram. Fugi deles. Teria sangrado até a morte se não me tivesse socorrido.

Majestade! Se eu sobreviver, serei o mais fervoroso de seus servos."

O rei ficou satisfeito por ter conseguido a paz com seu inimigo tão facilmente. Disse que mandaria seu médico para o atender.

Levantou-se e procurou o sábio que estava agachado, plantando nas sementeiras cavadas no dia anterior.

"Então, vai responder às minhas perguntas?"

Erguendo os olhos, o sábio lhe respondeu:

"O senhor já tem todas as suas respostas."

E ante a indagação da real figura, explicou:

"Se sua majestade não tivesse ficado condoída da minha fraqueza ontem e cavado essas sementeiras para mim, indo embora, teria sido atacado por aquele homem.

Teria assim se arrependido de não ter permanecido comigo. Por isso a hora mais importante foi quando cavava as sementeiras.

Eu era o homem mais importante. Fazer-me o favor foi o mais importante.

Depois, quando o quase assassino chegou correndo, a hora mais importante foi quando cuidava dele. Se não tivesse cuidado da sua ferida, ele teria morrido sem estar em paz consigo.

Por isso, ele era o homem mais importante. O que foi feito por ele foi o mais importante.

Então, só existe um momento importante, o agora.

O homem mais necessário é aquele com quem você está, pois ninguém sabe se vai tornar a lidar com outro alguém.

O assunto mais importante é fazer o bem para esse com quem se está, pois esse é o grande propósito da vida.

...............

A hora de agir é agora. O local onde você está é o mais ajustado e as pessoas que estão com você as ideais para a sua vida e o seu crescimento.

O Tempo

Carlos Drummond de Andrade

"Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano,
foi um indivíduo genial.
Industrializou a esperança,
fazendo-a funcionar no limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar
e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação
e tudo começa outra vez, com outro número
e outra vontade de acreditar
que daqui para diante tudo vai ser diferente”.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Ética na vagabundagem


Censo 2010... kk‏


Essa realmente foi a melhor definição que já li.

Descrição: Descrição:
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                                                          cid:22B438B5-6682-432F-A7D3-6CE9D03BCE33
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                                                          cid:A845B2CE-73AE-405A-BCD2-75D3B6612C84
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                                                          cid:A79B2E71-F44C-4184-862E-D44C093BA042
"NUNCA SE MENTE TANTO,
QUANTO ANTES DE UMA ELEIÇÃO,
DURANTE UMA GUERRA E
DEPOIS DE UMA PESCARIA."
E não esqueça:"O Congresso Nacional é um local que:
se gradear vira zoológico,
se murar vira presídio,
se colocar uma lona em cima vira circo,
se colocar lanternas vermelhas vira prostíbulo
e se der descarga não sobra ninguém."

terça-feira, 25 de outubro de 2011

O corporativismo na Justiça


O corporativismo na Justiça

O Estado de S.Paulo

Apontado pela corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, como uma das cortes mais fechadas e resistentes às fiscalizações do País, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) acaba de dar mais uma demonstração do que poderá ocorrer caso o STF acolha o recurso impetrado pela Associação dos Magistrados Brasileiros, retirando do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a prerrogativa de julgar administrativamente magistrados acusados de desvio de conduta. As Justiças estaduais alegam que dispõem de corregedorias para fazer esse trabalho. Mas, como mostra Eliana Calmon, elas são lentas, ineptas e primam pelo corporativismo. Atualmente, 32 desembargadores respondem a sindicâncias e processos disciplinares no CNJ. Entre os desembargadores já condenados, um chefiava uma corregedoria. Ele foi acusado de desleixo, omissão e favorecimento.

Municiando a corregedora nacional de Justiça com nova prova de corporativismo, o presidente do TJSP, desembargador José Roberto Bedran, acaba de propor oficialmente à Secretaria da Segurança Pública a assinatura de um "protocolo, convênio ou entendimento" para a criação da figura de um "delegado especial" encarregado de cuidar de ocorrências policiais que envolvam magistrados da Justiça paulista. A iniciativa foi anunciada esta semana, durante a sessão em que o tribunal discutiu a promoção ao cargo de desembargador do juiz Francisco Orlando de Souza, que há duas semanas foi detido pela polícia sem carteira de habilitação e sob suspeita de dirigir embriagado. Depois de se envolver numa briga de trânsito, em São Bernardo, na frente do 1.º Distrito Policial da cidade, o magistrado foi detido, recusou-se a fazer o teste do bafômetro, discutiu com o delegado, que o acusou de ter dado "carteirada", e acabou sendo escoltado por policiais civis até sua casa.

A sessão do TJSP foi um festival de corporativismo. Os desembargadores elogiaram Souza, que terá de ser ouvido pela Corregedoria-Geral da Justiça, e, além de desprezar o boletim de ocorrência, levantaram suspeitas sobre a conduta do delegado e dos investigadores que o prenderam por desacato. Finalmente, por unanimidade, promoveram o colega à última instância da Justiça estadual, pelo critério de antiguidade.

Em São Paulo, os juízes e desembargadores já gozam de um direito que é negado aos cidadãos comuns. Quando se envolvem em algum incidente banal, os magistrados não podem ser conduzidos a delegacias de polícia e a ocorrência tem de ser comunicada imediatamente ao Tribunal de Justiça. Juízes só podem ser presos em flagrante por outro juiz. Agora, além desse tratamento especial, a magistratura estadual quer o direito a "delegado exclusivo". Segundo o desembargador Bedran, o tratamento diferenciado dado por um delegado exclusivo evitaria que as ocorrências policiais chegassem ao conhecimento dos meios de comunicação, evitando assim que eles publicassem reportagens "sensacionalistas" e "fatos distorcidos" que maculem a imagem de seus colegas de ofício.

"Não queremos evitar a divulgação de fatos, mas que eles sejam desvirtuados. Esse entendimento entre o Tribunal de Justiça de São Paulo e a Secretaria da Segurança Pública vai levar a que se evitem esses incidentes (como a detenção de um juiz acusado de dirigir alcoolizado e sem carteira) e que cheguem ao conhecimento dos jornais e possam até ser explorados", disse o presidente do TJSP. Em nota polida, porém firme, a Secretaria da Segurança Pública anunciou que informará mais rapidamente o tribunal das ocorrências policiais envolvendo magistrados, mas que não criará a figura do "delegado especial" nem restringirá o trabalho da imprensa. "Não há que se confundir a observância da lei com a redução das atribuições funcionais dos delegados e tampouco cerceamento do trabalho da imprensa", diz a nota.

É um fato insólito. Se não estivessem divorciados da realidade, preocupados em primeiro lugar com interesses corporativos, os dirigentes da Justiça não estariam na constrangedora posição de terem de ouvir lições elementares de direito ministradas por delegados.



FONTE: http://policialbr.com/profiles/blogs/o-corporativismo-na-justi-a?xg_source=msg_mes_network#ixzz1bpNJK1VI
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
Under Creative Commons License: Attribution

#Reflexão : A #Policia Militar merece respeito por Prof. Márcio Felisberto.


#Reflexão : A #Policia Militar merece respeito por Prof. Márcio Felisberto.


Noticias - 23/10/11 - 19h16


A cada dia que passa, a humanidade tende a caminhar para a direção do individual, do reservado, onde cada um com seus problemas se recolhe pra cuidar de sua própria vida ou então, no máximo, relaciona-se dessa forma dentro de um círculo fechado. Isso não é defeito, é quase que uma adaptação dentro de um Planeta no qual juntamente com a população, crescem também a escassez e as desigualdades. 

Uma pessoa quando escolhe ingressar na carreira policial não se torna diferente, não perde essa referida necessidade. É uma pessoa comum como qualquer outra com os mesmos problemas e necessidades, porém com um agravante. Além de ter que corresponder a demanda de seu dia-dia no âmbito familiar e tentar sobreviver - com a baixa remuneração um policial não vive, apenas sobrevive – o policial ainda vive diretamente ligado ao problema dos outros, do cidadão que por motivos diversos sempre tem, e sempre terá, a policia militar para atendê-lo.

A nossa liberdade é como o ar que respiramos, só sentimos a falta quando perdemos, quando começamos a sufocar.

A liberdade de ir a um banco, ir a uma lotérica, a uma festa, em uma praça com a família, admirar a beleza do majestoso rio Madeira ou mesmo um simples passeio pela rua só é garantida por que existe um controle policial 24 horas, exercido por policiais que são pessoas comuns, que deixam em casa as suas famílias e se dedicam a proteger a família dos outros: a sua família e a minha, caro leitor.

A população é como um rebanho de ovelhas, na qual a Policia Militar é quem as pastoreia impedindo que os lobos famintos, que estão o tempo todo esperando uma oportunidade para atacar, as devore.
A esses heróis devemos respeito. São esses que ficam na linha de frente, entre a vida e a morte e até mesmo chegam a se questionar:

- Em nome de que e de quem fazemos isso?

A resposta é rápida:

- Fazemos isso em nome da liberdade.

Não é apenas para justificar a remuneração ou então em nome de uma ideologia. É puro e simplesmente em nome da liberdade.

Somos cruéis ao criticarmos. Ofendemos, agredimos e atiramos pedras. No calor das emoções, inseridos em uma histeria coletiva fomentada por aqueles que vivem as margens da lei, falamos coisas que nem ao menos sabemos do que se trata. Ferimos aqueles que são responsáveis a garantir a nossa liberdade. Desestimulamos aqueles que na verdade deveriam ser uns dos primeiros na nossa lista de defesa. Fazemos chorar o nosso policial herói de todos os dias.

A energia que recarrega a bateria de um policial não apenas seu salário, mas sim a gratidão, o RECONHECIMENTO, o carinho da população. O RESPEITO.

Nossa Policia Militar merece RESPEITO!

Autor: Márcio Felisberto

de concreto nada!!!!


Ache outros vídeos como este em POLICIAIS E BOMBEIROS DO BRASIL - A MAIOR COMUNIDADE DO GENERO

domingo, 23 de outubro de 2011

DESPACHO POUCO COMUM


DESPACHO INUSITADO DE UM JUIZ EM UMA SENTENÇA JUDICIAL ENVOLVENDO 2 POBRES COITADOS QUE FURTARAM 2 MELANCIAS. 

 
DESPACHO POUCO COMUM

                   A Escola Nacional de Magistratura incluiu em seu banco de sentenças, o despacho pouco comum do juiz Rafael Gonçalves de Paula, da 3ª Vara Criminal da Comarca de Palmas, em Tocantins. A entidade considerou de bom senso a decisão de seu associado, mandando soltar Saul Rodrigues Rocha e Hagamenon Rodrigues Rocha, detidos sob acusação de furtarem duas melancias:

DESPACHO JUDICIAL.
DECISÃO PROFERIDA PELO JUIZ RAFAEL GONÇALVES DE PAULA 
NOS AUTOS DO PROC Nº. 124/03 - 3ª Vara Criminal da Comarca de Palmas/TO:
       

                   DECISÃO
                   Trata-se de auto de prisão em flagrante de Saul Rodrigues Rocha e Hagamenon Rodrigues Rocha, que foram detidos em virtude do suposto furto de duas (2) melancias. Instado a se manifestar, o Sr. Promotor de Justiça opinou pela manutenção dos indiciados na prisão.
                   Para conceder a liberdade aos indiciados, eu poderia invocar inúmeros fundamentos: os ensinamentos de Jesus Cristo, Buda e Ghandi, o Direito Natural, o princípio da insignificância ou bagatela, o princípio da intervenção mínima, os princípios do chamado Direito alternativo, o furto famélico, a injustiça da prisão de um lavrador e de um auxiliar de serviços gerais em contraposição à liberdade dos engravatados e dos políticos do mensalão deste governo, que sonegam milhões dos cofres públicos, o risco de se colocar os indiciados na Universidade do Crime (o sistema penitenciário nacional)...
                   Poderia sustentar que duas melancias não enriquecem nem empobrecem ninguém.  Poderia aproveitar para fazer um discurso contra a situação econômica brasileira, que mantém 95% da população sobrevivendo com o mínimo necessário apesar da promessa deste presidente que muito fala, nada sabe e pouco faz.
                   Poderia brandir minha ira contra os neo-liberais, o consenso de Washington, a cartilha demagógica da esquerda, a utopia do socialismo, a colonização européia....

                   Poderia dizer que George Bush joga bilhões de dólares em bombas na cabeça dos iraquianos, enquanto bilhões de seres humanos passam fome pela Terra - e aí, cadê a Justiça nesse mundo?
                   Poderia mesmo admitir minha mediocridade por não saber argumentar diante de tamanha obviedade.
                   Tantas são as possibilidades que ousarei agir em total desprezo às normas técnicas: não vou apontar nenhum desses fundamentos como razão de decidir.
                   Simplesmente mandarei soltar os indiciados. Quem quiser que escolha o motivo.

                   Expeçam-se os alvarás.
                   Intimem-se.

                               Rafael Gonçalves de Paula

                                        Juiz de Direito

 
 
Enviem para Juizes, promotores, advogados, estudantes de direito e outros cursos. Essa sentença é uma aula, mais que isso, é uma lição de vida, um ensinamento para todos os momentos.
 
Ele com certeza desabafou por todos nós!
 
P.S.: Currais Novos já tem algo parecido há mais ou menos 01 (um) ano. O juiz de direito, Marcus Vinicius, da Vara Cível, tem iniciado uma verdadeira campanha pela moralização da nossa cidade. Torcemos que ele demore muito tempo por estas bandas.