sábado, 29 de junho de 2013
Reduzir recesso para 30 dias 'é querer demais', afirma deputado
Reduzir recesso para 30 dias 'é querer demais', afirma deputado
por Bárbara Souza
![Reduzir recesso para 30 dias 'é querer demais', afirma deputado](http://www.bahianoticias.com.br/fotos/principal_noticias/139777/IMAGEM_NOTICIA_5.jpg)
A exemplo da Câmara Federal e do Senado, que aceleraram o ritmo de trabalho nos últimos dias e votaram matérias importantes e polêmicas – como a PEC 37 – a Assembleia Legislativa da Bahia também teve seu dia de decisões convergentes com o “clamor das ruas”, expressão usada em sucessivos pronunciamentos feitos na Casa ao longo desta quinta-feira (27). “Fim de semestre é sempre apertado”, disse o líder do governo, Zé Neto (PT), que preferiu não associar a longa sequência de sessões, iniciada às 9h, a um esforço para responder ao tal clamor popular. “Há uma pressão grande sobre os legislativos de todo o país”, admitiu o petista, e comentou que ainda estava “sem almoçar” quando conversou com a reportagem do Bahia Notícias, por volta das 20h. Pressionados ou não, o fato é que nem todos os 63 deputados compareceram à sessão que aprovou por voto unânime de 47 parlamentares, nesta quinta-feira, a Proposta de Emenda à Constituição que reduz o recesso parlamentar de 90 para 60 dias. “Parabenizo esta Casa pela redução e amanhã vou promulgar”, afirmou o presidente da AL-BA, Marcelo Nilo (PDT), que recentemente defendeu a tese de que “recesso não é férias”. Questionado se haveria entre seus pares a intenção de futuramente reduzir o período sem votações para 30 dias, Zé Neto se revelou contundente opositor à ideia. “Aí vou ser muito sincero: aí é querer demais, querer que não tenha recesso”, declarou, ao reiterar que "não é férias” e sustentar que “a esmagadora maioria dos deputados” utiliza os dois meses para visitar e ouvir as bases no interior. Instigado a explicar os ganhos que a população tem com as viagens dos deputados, Zé Neto alegou que “você não consegue resultado sem viajar, sem ouvir as bases”. O líder do bloco governista não detalhou o tipo de resultado a que se referia, mas deixou pistas. “Deputado que não viaja muito, não sei de onde ele tira voto. Só tem voto quem viaja muito”, esclareceu, ao completar que "só com mandato, é possível trabalhar para a sociedade". O petista disse ainda que “a população agora tem que ficar atenta” e ponderou que "é importante" que ela "entenda" que o papel do parlamentar não se restringe a fazer e votar projetos.
sexta-feira, 28 de junho de 2013
Deputado Natan Donadon se entrega a Polícia Federal
Política
Deputado Natan Donadon se entrega a Polícia Federal
Publicada em 28/06/2013 ás 12:32:57
O deputado federal Natan Donadon (RO) se entregou à Polícia Federal de Brasília no fim da manhã desta sexta-feira (28). A informação foi dada inicialmente pela assessoria do parlamentar e depois confirmada pela assessoria da PF. Ele é o primeiro parlamentar que no exercício do cargo teve prisão decretada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) desde a Constituição de 1988. Donadon está sem partido porque nesta quinta-feira, foi expulso pelo diretório do PMDB em Rondônia. Na Câmara dos Deputados, Donadon responde a processo de cassação do mandato.
De acordo com Tatiana Soares, assessora do deputado, Donadon se entregou à polícia na L2 Sul uma avenida de Brasília. De acordo com o G1, aassessoria da Polícia Federal informou que ele decidiu se entregar no meio da rua porque não queria ficar exposto ao constrangimento de aparecer diante de jornalistas na porta da Superintendência da Polícia Federal. De acordo com a assessoria, o parlamentar telefonou e indicou o local onde estava.
Por Mídia Reconcavo
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Governo holandês estuda fechar prisões devido à falta de criminosos
Governo holandês estuda fechar prisões devido à falta de criminososSecretário de Estado anunciou fechamento de 19 cadeias no país. Baixa criminalidade e uso de tornozeleiras deixou celas vazias.27/06/2013 09h29 - Atualizado em 27/06/2013 09h32
Do G1, em São Paulo
O governo holandês está enfrentando protestos da população após anunciar que irá fechar 19 prisões no país, como forma de economizar 271 milhões de euros do orçamento devido à falta de criminosos no país.
De acordo com a emissora de TV holandesa “NOS”, o secretário de Estado Fred Teeven foi criticado inicialmente ao sugerir o fechamento de 26 cadeias, o que representaria um corte de 340 milhões de euros mas, ao mesmo tempo, o desaparecimento de 3.400 empregos. Em vez disso, 2.000 funcionários seriam dispensados.
Uma das razões da medida anunciada pelo Estado é a diminuição da taxa de criminalidade e a utilização de tornozeleiras com rastreadores em vez de deixar os presos encarcerados, o que deixou muitas das celas vazias. A oposição está tentando reverter a medida, afirmando que o equipamento “não é alternativa à prisão”.
A falta de criminosos na Holanda foi muito discutida pela mídia internacional pela primeira vez em 2009, quando o governo inicialmente anunciou o fechamento de 8 unidades prisionais, e, diante das demissões que seriam feitas, estava estudando a possibilidade de importar 500 criminosos da Bélgica, para que possa manter um contingente nas prisões.
PF alerta aeroportos e monitora família de Donadon
PF alerta aeroportos e monitora família de Donadon
Policiais fazem vigilâncias em Brasília, Porto Velho e Vilhena, cidades onde Natan Donadon transita. Casas de familiares também são monitoradas pelos agentes
POR EDUARDO MILITÃO | 27/06/2013 16:29 CATEGORIA(S): FICHA LIMPA, MANCHETES, NOTÍCIAS, OUTROS DESTAQUES, PROCESSOS |
![Edson Santos/Câmara dos Deputados](http://static.congressoemfoco.uol.com.br/2013/06/NatanEdsonSantos.jpg)
Edson Santos/Câmara dos Deputados
Natan disse ao advogado precisar de "tempo" para se preparar para a prisão
Natan foi condenado em outubro de 2010 a 13 anos, quatro meses e dez dias de cadeia por peculato e formação de quadrilha em esquema que desviou dinheiro da Assembleia Legislativa de Rondônia. Ontem, por oito votos a um, o STF rejeitou um recurso do peemedebista, decretou o trânsito em julgado do processo e determinou a prisão imediata.
Sua defesa afirmou hoje ao Congresso em Foco que ele vai se entregar. “Ele tem de ter um tempo para se preparar psicologicamente. Foi isso que ele me disse”, relatou o advogado Nabor Bulhões. A defesa do deputado fez um acordo com a PF para que ele se apresente espontaneamente às autoridades. Nabor disse à reportagem que o deputado está em Brasília e provavelmente se entregará ainda hoje à polícia.
Entretanto, a polícia age independentemente do acordo. Hoje, já foram à casa dele em Brasília. Os agentes monitoram a residência do deputado e de seus familiares na capital federal e em Rondônia.
Há uma expectativa de que o deputado se entregue na noite de hoje, para evitar ser filmado pela imprensa. A princípio, Donadon se apresentaria na carceragem da PF no Setor Policial Sul em Brasília. De lá, seguiria para a custódia do presídio da Papuda.
Publicidade fictícia
A defesa do deputado sustenta que sua condenação foi “injusta” e “contraditória”. Natan Donadon foi condenado por integrar esquema que desviou mais de R$ 8 milhões, nos anos 90, da Assembleia Legislativa de Rondônia – valor que chega a mais de R$ 50 milhões hoje. Para isso, foi usada uma empresa de publicidade fictícia. Donadon era funcionário da Assembleia e seu irmão, Marcos Donadon, deputado estadual.
Ontem, a Justiça de Rondônia determinou a prisão de Marcos Donadon pela participação no mesmo esquema. Nabor diz que as penas impostas aos réus condenados em Rondônia foram menores do que as aplicadas ao deputado federal. Por isso, a sentença do STF seria “contraditória” com as punições de primeira instância.
quinta-feira, 27 de junho de 2013
Entenda como funciona o canhão sônico utilizado pela polícia nos protestos
Entenda como funciona o canhão sônico utilizado pela polícia nos protestos
Arma não letal provoca sintomas de desorientação, tonturas e náuseas, forçando o invasor a fugir da área.
Qual sua opinião sobre o assunto?
Nas últimas semanas as ruas brasileiras foram tomadas por uma série de protestos. A mobilização popular reivindica uma série de melhorias para os serviços públicos, como transporte, educação e saúde. Entretanto, nem todas as manifestações terminaram de forma pacífica e, em algumas delas, a polícia militar precisou lançar mão de armas não letais para conter alguns atos de vandalismo. Uma das armas curiosas utilizadas pela Polícia Militar do Rio de Janeiro é o canhão supersônico. O sistema, chamado “Inferno”, funciona com uma espécie de alarme que utiliza quatro frequências simultâneas entre 2 Khz e 5 Khz. A potência é de 123 decibéis.
Ao entrar em contato com o alvo, seja ele uma pessoa ou um animal, a vítima fica desorientada e sente tonturas, náuseas e dores no peito, sendo forçada a se evadir do local. A exposição contínua ao som alto pode provocar até mesmo desmaios. O grande segredo da arma não está na potência sonora, mas sim na combinação das frequências simultâneas. Todos aqueles que tiveram o desprazer de comprovar a eficácia da arma de perto relataram que a sensação de dor e desconforto é muito grande, não restando outra opção senão fugir do local.
Jornal Nacional omite que seu maior patrocinador lidera ranking de reclamações do Procon
Jornal Nacional omite que seu maior patrocinador lidera ranking de reclamações do Procon
Postado em: 16 mar 2012 às 15:58
Contrariando o Código de Ética lançado recentemente pela Rede Globo, o telejornal não informou ao telespectador que o Bradesco, principal patrocinador do Jornal Nacional, lidera o ranking nacional de reclamações do Procon
Ontem foi Dia Mundial do Consumidor. Foi também o dia escolhido pelo Procon-SP para divulgar a lista com as empresas que menos respeitam o consumidor. Já é uma boa pauta. Mas havia mais:
“Além da divulgação do Cadastro de Reclamações Fundamentadas, o Procon-SP lançou o ranking on line das 30 empresas que mais geram queixas ao órgão. A lista, iniciada em 1º de janeiro de 2012 será atualizada diariamente e estará disponível no sitewww.procon.sp.gov.br, indicando também as irregularidades e o índice de solução dos fornecedores aos casos reclamados.” [Fonte: Procon-SP]
No entanto, o Jornal Nacional ignorou solenemente a data, talvez porque a empresa campeã em mau atendimento ao consumidor seja o Grupo Bradesco, principal patrocinador do Jornal Nacional.
Leia mais
- Assassinato da língua: “Padrão Globo de qualidade” extermina a voz brasileira
- O dia em que Wagner Moura humilhou a Revista Veja
Em 2010, o Bradesco desbancou o Itaú (então o patrocinador do JN), com uma cota de patrocínio de R$ 120 milhões. Graças ao Bradesco, o JN misturou de vez, escancarou, as relações antes proibidas (ou melhor, disfarçadas) entre redação e departamento comercial, com ações de merchandising durante reportagens, com o JN no ar.
Certamente, em nome dessa parceria, Ali Kamel e seus comandados chutaram pro alto o Código de Ética, lançado com pompa e circunstância pela Rede Globo, que, na Seção I, Item 1d afirma:
d) Não pode haver assuntos tabus. Tudo aquilo que for de interesse público, tudo aquilo que for notícia, deve ser publicado, analisado, discutido;
Ao não fazer a reportagem o Jornal Nacional mostra que é realmente parceiro de seu patrocinador, ambos desrespeitando seus clientes, consumidores, telespectadores.
Folha, Globo, Estadão ou Veja, quem pedirá desculpas a Orlando Silva?
Folha, Globo, Estadão ou Veja, quem pedirá desculpas a Orlando Silva?
Postado em: 13 jun 2012 às 15:40
A imprensa brasileira, que durante mais de um mês satanizou o ex-ministro do Esporte, até agora não deu qualquer destaque para a decisão. É mais uma prova de que faz um jornalismo canalha.
Altamiro Borges, em seu blog
Na segunda-feira (11), a Comissão de Ética decidiu arquivar o processo contra o ex-ministro Orlando Silva por suposto envolvimento em um esquema de desvio de recursos públicos. Segundo o presidente do organismo, Sepúlveda Pertence, a denúncia foi arquivada “por absoluta falta de provas”.
Em outubro de 2011, a Comissão de Ética abriu procedimento para investigar o ex-ministro do Esporte, que havia sido atacado pela criminosa revista Veja. A publicação da família Civita, famosa por promover assassinatos de reputações e por produzir “reporcagens” sensacionalistas, deu amplo espaço ao ex-policial João Dias Ferreira, um notório bandido, que acusou Orlando Silva de desviar recursos do Programa Segundo Tempo, que financia projetos de ONGs para estimular a prática de esportes entre jovens.
Leia mais
- Tudo errado: quando uma mídia comprovadamente corrupta derruba um ministro suspeito
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Perseguição desumana e brutal
Durante mais de um mês, a reportagem da Veja, sem qualquer prova concreta e baseada nas declarações de um chantagista, foi amplificada. Ela ganhou as manchetes dos jornalões e foi destaque nos telejornais. “Calunistas” amestrados aproveitaram para demonizar Orlando Silva e seu partido, o PCdoB. A história do jovem ministro, ex-presidente da UNE, foi execrada publicamente, sem dó nem piedade. A sua família foi vítima de brutal e desumana perseguição. A cada dia surgia mais um factoide contra o ex-ministro.
Em decorrência do pesado bombardeio, a presidenta Dilma Rousseff cedeu mais uma vez à operação “derruba-ministro” da mídia e Orlando Silva deixou o governo. Na sequência, o ex-policial João Dias foi preso três vezes consecutivas, acusado por corrupção ativa e atos de violência – inclusive suspeita de assassinato. Já a Comissão de Ética, analisando todas as denúncias, comprovou que nada havia contra o ex-ministro e, só agora, decidiu arquivar o processo “por absoluta falta de provas”.
O silêncio dos assassinos de reputações
A mesma mídia venal que promoveu a cruzada para derrubar o ex-ministro agora não dá qualquer destaque para a sua absolvição. A decisão da Comissão de Ética não foi destaque no Jornal Nacional nem manchete da Folha, Estadão e O Globo. A revista Veja, hoje envolvida em denúncias sobre a sua associação com o crime organizado, não deverá tratar do assunto na edição desta semana. Já os “calunistas” da mídia, notórios jagunços de aluguel, também estão quietinhos.
No livro “O jornalismo canalha”, José Arbex, colunista da revista Caros Amigos, denuncia os mecanismos de manipulação usados pela mídia hegemônica para interferir na agenda política e defender seus interesses comerciais. A obra, publicada em 2003, é bastante atual e deveria ser lida por aqueles que ainda se iludem sobre a neutralidade da mídia e também pelos pragmáticos que ainda insistem em manter o “namorico com a mídia” canalha, evitando enfrentar o urgente debate sobre a democratização da comunicação no país.
Na moral: Programa de Pedro Bial se destina à defesa do preconceito
Na moral: Programa de Pedro Bial se destina à defesa do preconceito
Postado em: 6 jul 2012 às 15:44
Jornalista tem direito a fazer o que quiser, mesmo que isso ofenda a dignidade de outras pessoas. Afinal, somos semideuses, perfeitos
Por Cris Rodrigues, do Somos Andando.
Ontem, Pedro Bial, aquele do Big Brother, lançou um programa destinado, basicamente, à defesa do preconceito. Despolitização é a palavra que melhor se encaixa.
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E o fez consciente e descaradamente. Primeiro, promoveu a defesa do músico Alexandre Pires, acusado de promover o sexismo, o machismo, o preconceito racial, com o clipe da música Kong. Segundo a Ouvidoria Nacional da Igualdade Racial, “o vídeo usa clichês e estereótipos contra a população negra” e “reforça estereótipos equivocados das mulheres como símbolo sexual”.
![pedro-bial-na-moral pedro bial na moral](http://www.pragmatismopolitico.com.br/wp-content/uploads/2012/07/pedro-bial-na-moral.jpg)
É a velha história do jornalista como dono da verdade. A gente não erra, não mente, não manipula, não tem ideologia (não pode!), então não tem por que ter nosso trabalho observado. (Foto: TV GLOBO / Renato Rocha Miranda)
E o apresentador do Big Brother o fez usando – ele e seus convidados, escolhidos intencionalmente pela sua produção – do velho argumento falacioso e manipulador da censura, da ditadura disfarçada.
Como se não bastasse defender o vídeo que fala de negros e é ilustrado com macacos, ainda reforçou o discurso preconceituoso ao levar ao palco do seu programa pessoas vestidas de gorila e mulheres “popozudas”, que apresentam uma visão sexista do papel da mulher na sociedade, vista como objeto. E ó, eu não faço parte de nenhum movimento feminista, mas como mulher me sinto ofendida com esse uso da imagem, com a consolidação, o reforço de algo que há tanta luta para romper, que é estereotipar a mulher, mostrá-la como um ser que não pensa. Além do apelo sexual da figura da mulher, é um incentivo ao tratamento superficial das pessoas, reduzidas à aparência.
Da mesma forma que a mídia não pode condenar antecipadamente acusados ainda não julgados de algum crime, também não cabe a ela inocentá-los, principalmente quando se trata de um suposto crime contra a coletividade. Qual era o propósito de absolver Alexandre Pires em rede nacional? Para que comprar essa história?
Isso sem falar que o assunto está velho, o caso já foi até arquivado. E o irônico é que Bial começou o programa criticando assédio sexual e assédio moral, que esse tipo de apelo sexual e rebaixadamento da mulher à categoria de objeto incentivam absurdamente.
A linha do programa já ficava clara pela escolha dos participantes. Destaco o reacionarissimo Luís Felipe Pondé, tratado a pão de ló. Apesar de estar presente também Antônio Carlos Queiroz, a diferença de tratamento foi evidente. Queiroz é autor da cartilha “Politicamente correto & Direitos”, criada pelo governo federal como uma tentativa de combater preconceitos e criticada pelo apresentador, o mesmo que diz que críticas não servem pra nada, que nem ouve as direcionadas a ele.
“A cartilha foi dedicada a professores, policiais etc. etc. (aqui entrou uma lista de profissões que eu não vou saber repetir, todas passíveis de receber orientação externa) e… tchan tchan tchan, jornalistas (os intocáveis). E aí você mexe com a liberdade de expressão.” Fora o que está dentro dos parênteses e os et ceteras, foi bem assim que o Bial falou, com o tom dramático que traduz em absurdo jornalistas sofrerem qualquer tipo de influência, inclusive a de uma orientação.
Opa, jornalista, como formador de opinião, não pode receber orientações sobre preconceito, para evitar na sua prática diária que forme opiniões discriminatórias contribuindo para que as diferenças de gênero, classe, cor etc. nunca tenham fim. É a velha história do jornalista como dono da verdade. A gente não erra, não mente, não manipula, não tem ideologia (não pode!), então não tem por que ter nosso trabalho observado. Jornalista tem direito a fazer o que quiser, mesmo que isso ofenda a dignidade de outras pessoas. Afinal, somos semideuses, perfeitos. Vai ver é por isso que o diploma é desnecessário. Afinal, a faculdade orienta, e jornalistas estão acima desse tipo de coisa.
Não vou falar em decepção com esse programa porque né, 12 anos de BBB não deixam criar nenhuma expectativa. Mas um mínimo de bom senso vinha bem, viu.
Isso tudo sem contar o nome do programa, que seria bacaninha uns 15 anos atrás, quando a gíria era moderninha.
Crimes da Nestlé são acobertados por autoridades e imprensa brasileira
Crimes da Nestlé são acobertados por autoridades e imprensa brasileira
Postado em: 21 ago 2012 às 10:41
As águas turvas da Nestlé: Se a grande imprensa brasileira, misteriosa e sistematicamente, vem ignorando o caso, o mesmo não ocorre na Europa, onde o assunto foi publicado em jornais de vários países, além de duas matérias de meia hora na televisão
Há alguns anos, a Nestlé vem utilizando os poços de água mineral de São Lourenço para fabricar a água marca PureLife. Diversas organizações da cidade vêm combatendo a prática, por muitas razões. As águas minerais, de propriedades medicinais e baixo custo, eram um eficiente e barato tratamento médico para diversas doenças, que entrou em desuso, a partir dos anos 50, pela maciça campanha dos laboratórios farmacêuticos para vender suas fórmulas químicas através dos médicos. Mas o poder dessas águas permanece. Médicos da região, por exemplo, curam a anemia das crianças de baixa renda apenas com água ferruginosa.
Para fabricar a PureLife, a Nestlé, sem estudos sérios de riscos à saúde, desmineraliza a água e acrescenta sais minerais de sua patente. A desmineralização de água é proibida pela Constituição.
Cientistas europeus afirmam que nesse processo a Nestlé desestabiliza a água e acrescenta sais minerais para fechar a reação. Em outras palavras, a PureLife é uma água química. A Nestlé está faturando em cima de um bem comum, a água, além de o estar esgotando, por não obedecer às normas de restrição de impacto ambiental, expondo a saúde da população a riscos desconhecidos. O ritmo de bombeamento da Nestlé está acima do permitido.
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Troca de dutos na presença de fiscais é rotina. O terreno do Parque das Águas de São Lourenço está afundando devido ao comprometimento dos lençóis subterrâneos. A extração em níveis além do aceito está comprometendo os poços minerais, cujas águas têm um lento processo de formação. Dois poços já secaram. Toda a região do sul de Minas está sendo afetada, inclusive estâncias minerais de outras localidades.
Durante anos a Nestlé vinha operando, sem licença estadual. E finalmente obteve essa licença no início de 2004.
Um dos brasileiros atuantes no movimento de defesa das águas de São Lourenço, Franklin Frederick, após anos de tentativas frustradas junto ao governo e à imprensa para combater o problema, conseguiu apoio, na Suíça, para interpelar a empresa criminosa. A Igreja Reformista, a Igreja Católica, Grupos Socialistas e a ONG verde ATTAC uniram esforços contra a Nestlé, que já havia tentado a mesma prática na Suíça.
Em janeiro deste ano, graças ao apoio desses grupos, Franklin conseguiu interpelar pessoalmente, e em público, o presidente mundial do Grupo Nestlé. Este, irritado, respondeu que mandaria fechar imediatamente a fábrica da Nestlé em São Lourenço. No dia seguinte, no entanto, o governo de Minas (PSDB) baixou portaria regulamentando a atividade da Nestlé. Ao invés de aplicar multas, deu-lhe uma autorização, mesmo ferindo a legislação federal. Sem aproveitar o apoio internacional para o caso, apoiou uma corporação privada de histórico duvidoso.
![são-lourenço-nestle são lourenço nestle](http://www.pragmatismopolitico.com.br/wp-content/uploads/2012/08/s%C3%A3o-louren%C3%A7o-nestle-300x225.jpg)
O terreno do Parque das Águas de São Lourenço está afundando devido ao comprometimento dos lençóis subterrâneos.
Se a grande imprensa brasileira, misteriosa e sistematicamente, vem ignorando o caso, o mesmo não ocorre na Europa, onde o assunto foi publicado em jornais de vários países, além de duas matérias de meia hora na televisão. Em uma dessas matérias, o vereador Cássio Mendes, do PT de São Lourenço, envolvido na batalha contra a criminosa Nestlé, reclama que sofreu pressões do governo federal (PT), para calar a boca. Teria sido avisado de que o pessoal da Nestlé apóia o Programa Fome Zero e não está gostando do barulho em São Lourenço.
Diga-se também que a relação espúria da Nestlé com o Fome Zero é outro caso sinistro. A empresa, como estratégia de marketing, incentiva os consumidores a comprar seus produtos, alegando que reverte lucros para o Fome Zero. E qual é a real participação da Nestlé no programa? A contratação de agentes e, parece, também fornecendo o treinamento.
Sim, é a mesma famosa Nestlé, que tem sido há décadas alvo internacional de denúncias de propaganda mentirosa, enganando mães pobres e educadores, para substituir leite materno por produtos Nestlé, em um dos maiores crimes contra a humanidade.
A vendedora de leites e papinhas “substitutos” estaria envolvida com o treinamento dos agentes brasileiros do Fome Zero, recolhendo informações e gerando lucros e publicidade nas duas pontas do programa: compradores desejosos de colaborar e famintos carentes de comida e informação. Mais preocupante: o governo federal anuncia que irá alterar a legislação, permitindo a desmineralização “parcial” das águas. O que é isso? Como será regulamentado?
Se a Nestlé vinha bombeando água além do permitido e a fiscalização nada fez, como irão fiscalizar agora a tal desmineralização “parcial”? Além do que, “parcial” ou “integral”, a desmineralização é combatida por cientistas e pesquisadores de todo o mundo. E por que alterar a legislação em um item que apenas interessa à Nestlé? O que nós, cidadãos, ganhamos com isso?
É simples. Sabemos que outras empresas, como a Coca-Cola, estão no mesmo caminho da Nestlé, adquirindo terrenos em importantes áreas de fontes de água. É para essas empresas que o governo governa? Uma vergonha!
Carla Klein, Correio da Cidadania
terça-feira, 25 de junho de 2013
segunda-feira, 24 de junho de 2013
O Fim de Lula e Dilma: Escândalo Bilionário na Petrobras é Maior Que o Mensalão
O Fim de Lula e Dilma: Escândalo Bilionário na Petrobras é Maior Que o Mensalão
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Lula sujou as mãos na Petrobras |
A compra da refinaria de Pasadena, no Texas, pela Petrobras é o grande escândalo que o PT vinha abafando, mas acabou chegando ao Tribunal de Contas da União e com largas chances de aterrissar na Justiça Criminal.
No início de 2005 a refinaria Pasadena Refining System, de Pasadena, no Texas, foi adquirida pela empresa belga Astra Oil Company, pela quantia de US$ 42,5 milhões; em setembro de 2006 a Astra alienou à Petrobras 50% da refinaria mediante o pagamento de US$ 360 milhões, ou seja, vendeu metade da refinaria por mais de oito vezes o que pagara pela refinaria inteira, um ano e meio antes. Não seria de estranhar, por conseguinte, que a Astra Oil Co. pretendesse vender os 50% que permaneciam no seu patrimônio. Ocorre que, por desentendimentos cuja natureza ignoro, a Astra ajuizou ação contra a Petrobras e nela a Petrobras teria sido condenada e, mercê de acordo extrajudicial, pagou à Astra US$ 820 milhões, pondo fim ao litígio.
O estranho negócio, que causou prejuízo de pelo menos US$ 1 bilhão à empresa e seus acionistas, tem como protagonistas pessoas muito próximas a Lula e, sob a ótica do escândalo, tem todos os ingredientes necessários para superar com folga o Mensalão do PT. No olho do furacão estão Guido Mantega, ministro da Fazenda e atual presidente do Conselho de Administração da Petrobras; José Sérgio Gabrielli de Azevedo, ex-presidente da estatal petrolífera e atualmente secretário no governo Jaques Wagner; Almir Guilherme Barbassa, diretor financeiro da empresa e presidente da Petrobras International Finance Co., a caixa de Pandora da empresa; Nestor Cerveró, diretor financeiro da BR Distribuidora; e Alberto Feilhaber, funcionário da Petrobras durante duas décadas e há alguns anos trabalhando na Astra Oil, uma das empresas do grupo que atraiu a Petrobras para a refinaria de Pasadena e depois largou a bomba nas mãos dos brasileiros.
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Lula e Dilma Quebraram a Petrobras |
O escândalo ganha contornos maiores e mais perigosos porque à época do negócio, que pode acabar em tribunal de Nova York a pedido de investidores internacionais, a presidente do Conselho de Administração da Petrobras era Dilma Rousseff, que posicionou-se contra o projeto apresentado por José Sérgio Gabrielli, seu desafeto, mas que por imposição de Lula foi obrigada a aceitar o negócio.
Com um terço do seu valor corroído nos últimos três anos e enfrentando sérios problemas de fluxo de caixa, inclusive com direito a atraso no pagamento de fornecedores, a Petrobras vem assustando o mercado financeiro, cujos analistas apostam em um rombo de alguns bilhões de dólares na estatal. Esse crime em termos de governança corporativa que o PT cometeu na Petrobras é infinitamente mais danoso do que a eventual privatização da empresa.
Acontece que nenhum ser humano minimamente lógico e dotado de inteligência, a ponto de ser guindado a cargos de direção em uma empresa como a Petrobras, aceita um negócio lesivo, como a compra da refinaria texana, sem que haja um plano diabólico por trás.
O Ministério Público Federal (MPF) já se debruça sobre o preâmbulo de uma ação que investigará casos concretos de superfaturamento em contratos firmados pela Petrobras durante a gestão de José Sérgio Gabrielli.
Na mira do MPF também estão outros escândalos envolvendo a Petrobras, como o da Gemini, empresa através da qual governo brasileiro repassou, não de graça, o monopólio de produção e comercialização de gás natural liquefeito (GNL) a uma companhia norte-americana.
MPF abre investigação sobre refinaria de Pasadena
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O MPF diz que o fato de a Petrobras ter gastado US$ 1,18 bilhão
para a compra de uma refinaria "revela possível compra superfaturada
de ações pela Petrobras"
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O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL (MPF) NO ESTADO DO RIO INSTAUROU UM PROCEDIMENTO INVESTIGATÓRIO CRIMINAL PARA APURAR POSSÍVEIS INFRAÇÕES NA COMPRA DA REFINARIA DE PASADENA (TEXAS, EUA) PELA PETROBRAS. A PORTARIA FALA EM POSSÍVEL EVASÃO DE DIVISAS E PECULATO, POR INDÍCIO DE SUPERFATURAMENTO.
A atual presidente da Petrobras, Graça Foster, foi intimada a depor. Também foram intimados dirigentes que estavam no comando da companhia na época em que o negócio foi feito: o ex-presidente José Sergio Gabrielli, o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa e o ex-diretor de Internacional Nestor Cerveró.
A portaria é assinada pelo procurador da República Orlando Monteiro Espíndola da Cunha. O procurador também pede uma série de documentos à companhia, incluindo os contratos com a Odebrecht Engenharia Industrial, que contemplam serviços em Pasadena. A Petrobras revisou este ano para quase à metade o contrato fechado na gestão anterior por US$ 840 milhões.
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Dilma era Presidente do Conselho da Petrobras |
Serão apurados tanto o acordo com a Odebrecht quanto a aquisição de Pasadena por valor acima do de mercado, dois casos revelados pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.
O MPF diz que o fato de a Petrobras ter gastado US$ 1,18 bilhão para a compra de uma refinaria que, há oito anos, custou à sua ex-sócia US$ 42,5 milhões "revela possível compra superfaturada de ações pela Petrobras".
E que o teor da representação oferecida ao MPF neste ano pelo Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União relata "ocorrência de fatos capazes de configurar (possível) delito de evasão de divisas".
"Se houve superfaturamento tem de ficar esclarecido, assim como o motivo", disse Espíndola ao Broadcast. "Em tese, dirigentes que participaram podem ter se beneficiado". A investigação pode gerar denúncia à Justiça Federal. Peculato é o crime em que se enquadra desvio de recursos por funcionários públicos. Evasão de divisas é crime contra o sistema financeiro, passível de prisão.
Confira abaixo como a refinaria de Pasadena transformou-se em um bilionário barril de pólvora prestes a explodir e escândalo que que ronda a refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco
Pasadena
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Refinaria de Pasadena prejuízo de 1,6 Bilhão para Petrobras |
A compra de uma refinaria de petróleo em Pasadena, nos Estados Unidos, considerada obsoleta e pequena para os padrões locais, é o escândalo da vez e tem tirado o sono de muitos integrantes da cúpula petista, preocupados com a reverberação do caso se as investigações avançarem na direção certa, como já demonstra o Ministério Público Federal.
O bisonho negócio começou com a empresa belga Astra Oil comprando a Pasadena Refining System por US$ 42 milhões. Passado um ano, os belgas venderam metade da empresa norte-americana à Petrobras por US$ 360 milhões.
Como todo escândalo petista sempre tem um capítulo extra, a Petrobras foi obrigada pela Justiça dos Estados Unidos, após uma confusão programada, a pagar US$ 839 milhões por uma refinaria sem condições de processar o petróleo brasileiro. A estatal petrolífera tenta, sem sucesso, se desfazer do mico criado, não por acaso, pelo ex-presidente da empresa, o petista José Sérgio Gabrielli de Azevedo, que ostenta em seu o currículo o título de PhD em Economia pela Boston University.
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Lula e seu protegido Sérgio Grabielli |
A presidente Dilma Rousseff ejetou Gabrielli do comando da estatal, mas desde então não mais tocou no assunto que, quando é lembrado, causa incômodo e nervosismo generalizado no terceiro andar do Palácio do Planalto.
Até agora, a Petrobras recebeu apenas uma oferta pela refinaria em Pasadena: US$ 180 milhões. Atual presidente da empresa, Maria das Graças Foster não sabe o que fazer. Se aceitar a única proposta, colocará no já sacrificado caixa da Petrobras um prejuízo de pouco mais de US$ 1 bilhão, mas há quem garanta que essa conta macabra passa de US$ 1,6 bilhão.
Abreu e Lima
O caso da refinaria de Pasadena é um considerável escárnio, que exige explicação por parte de Dilma Rousseff e de Lula, mas o calo maior no pé da Petrobras está construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.
Anunciada por Lula com a pirotecnia oficial que todos conhecem, a refinaria de Abreu e Lima deveria seria erguida em parceria com a Venezuela do tirano e moribundo Hugo Chávez, que até o momento não aportou um tostão no empreendimento. Com a Venezuela, que tem 40% do negócio, deixando de honrar o compromisso, restou ao governo brasileiro usar o dinheiro do contribuinte para não interromper a obra.
Com previsão inicial de investimento na casa dos US$ 3 bilhões, o orçamento da refinaria pernambucana já saltou para incríveis e absurdos US$ 20 bilhões, podendo ganhar, até o final do empreendimento, um acréscimo de mais US$ 10 bilhões.
Como o anúncio da morte de Hugo Chávez é uma questão de tempo e será feito somente quando interessar aos bolivarianos que brigam pelo poder na Venezuela, a participação do governo de Caracas na refinaria pernambucana passa a ser uma inflamável incógnita. Pelo desenrolar dos fatos em Caracas, o governo brasileiro terá de arcar com toda a conta referente à construção da refinaria Abreu e Lima. O que permitirá que a corrupção circule à vontade nas raias de mais uma fanfarrice com o carimbo estelar do Partido dos Trabalhadores.
Fontes: Revista exame/uncho.info/Revista Veja
Deputados do Estado da Bahia que estão a favor do PEC 37
Deputados do Estado da Bahia que estão a favor do PEC 37
É preciso divulgar com transparência e responsabilidad e, para conhecimento, reflexão e avaliação da opinião pública brasileira, os DEPUTADOS que votaram favoráveis à aprovação da chamada PEC DA CORRUPÇÃO – PEC 37 – tentando, ainda que inconstitucionalmente, criar um monopólio indevido da INVESTIGAÇÃO CRIMINAL que certamente aumentará ainda mais os casos de IMPUNIDADE especialmente em relação aos detentores do Poder Político, Econômico e de Autoridade.
Conforme noticiado pela própria Associação dos Delegados de Polícia do Brasil (http:// www.adepoldobras il.com.br/2009/), 13 Deputados da Bahia votaram a favor da PEC 37.
![deputados da bahia1](http://pradonoticia.com/wp-content/uploads/2013/06/deputados-da-bahia1.jpg)
![deputados da bahia 2](http://pradonoticia.com/wp-content/uploads/2013/06/deputados-da-bahia-2.jpg)
![Maurício_Trindade](http://pradonoticia.com/wp-content/uploads/2013/06/Maur%C3%ADcio_Trindade.jpg)
Aos poderosos com influências políticas restará a não investigação ou a investigação falha, manipulada ou interrompida (está última em relação aos bons policiais, não raras vezes transferidos de lotação – cidade, estado ou comarca – quando insistem em ir afundo em determinadas investigações). Enfim, como se sabe, longe de recusar o relevante papel das polícias, até pela estrutura constitucional e política do formato das Instituições, com destaque para vinculação e subordinação política das polícias ao Poder Executivo, o monopólio da investigação criminal representa a oficialização definitiva da IMPUNIDADE
Por fim, importante ressaltar que, com a possível aprovação da PEC DA CORRUPÇÃO, quaisquer investigações criminais (sejam realizadas pelo MP, pela Imprensa, por cidadãos etc.), para terem validade para uma condenação, terão que ser refeitas, validadas e ratificadas pelas polícias no respectivo inquérito policial.
Em verdade, quanto mais investigações existirem, das polícias, do Ministério Publico, da Imprensa etc; maiores serão as possibilidades de verificação da VERDADE! Como diz o brocardo popular: “Quem não deve, não teme”. Ademais, a atuação conjunta das polícias, MP e outros órgãos, através dos chamados Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas – GAECOS, vem demonstrando o sucesso e o acerto da soma de esforços, situação que se compatibiliza com as funções constitucionais destas instituições e do próprio Estado, que possui em cada cidadão e na sociedade, sua razão de ser e existir, longe de qualquer interesse corporativo ou valorização de poder em virtude do exercício exclusivo da investigação criminal.
Resta a sociedade brasileira escolher seu caminho: Ou aperfeiçoamento das investigações criminais com o exercício amplo, transparente e planejado dos atores jurídicos, políticos e sociais; ou o monopólio da investigação com a consolidação da impunidade. É preciso dizer NÃO à PEC da CORRUPÇÃO! Mobilizemo-nos contra a aprovação da PEC 37.
Por Claydson Motta/PradoNotícia
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