sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Joelmir, por Mauro Beting



Imagem: Jornal da Band

Joelmir Beting foi a inteligência, bom humor e discernimento a serviço do jornalismo. E foi além. Um aula ambulante de elegância e concisão a este mundo desleixado e prolixo. À familia Beting, com quem convivo dentro e fora dos gramados profissionais, o meu carinho e sentimentos.
O jornalista Mauro Beting, meu colega de Band e de reunião de pais na escola dos nossos filhos, estava trabalhando, nos ares da Rádio Bandeirantes, quando soube da morte do pai. Era uma e quinze da madrugada desta quinta-feira, quando ele leu a carta de despedida abaixo.


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De Mauro Beting sobre o pai dele: Joelmir
Nunca falei com meu pai a respeito depois que o Palmeiras foi rebaixado. Sei que ele soube. Ou imaginou. Só sei que no primeiro domingo depois da queda para a Segunda pela segunda vez, seu Joelmir teve um derrame antes de ver a primeira partida depois do rebaixamento. Ele passou pela tomografia logo pela manhã. Em minutos o médico (corintianíssimo) disse que outro gigante não conseguiria se reerguer mais.
No dia do retorno à segundona dos infernos meu pai começou a ir para o céu. As chances de recuperação de uma doença autoimune já não eram boas. Ficaram quase impossíveis com o que sangrou o cérebro privilegiado. Irrigado e arejado como poucos dos muitos que o conhecem e o reconhecem. Amado e querido pelos não poucos que tiveram o privilégio de conhecê-lo.
Meu pai.
O melhor pai que um jornalista pode ser. O melhor jornalista que um filho pode ter como pai. Preciso dizer algo mais para o melhor Babbo do mundo que virou o melhor Nonno do Universo? Preciso. Mas não sei. Normalmente ele sabia tudo. Quando não sabia, inventava com a mesma categoria com que falava sobre o que sabia.
Todo pai é assim para o filho. Mas um filho de jornalista que também é jornalista fica ainda mais órfão. Nunca vi meu pai como um super-herói. Apenas como um humano super. Só que jamais imaginei que ele pudesse ficar doente e fraco de carne. Nunca admiti que nós pudéssemos perder quem só nos fez ganharPor isso sempre acreditei no meu pai e no time dele. O nosso.
Ele me ensinou tantas coisas que eu não sei. Uma que ficou é que nem todas as palavras precisam ser ditas. Devem ser apenas pensadas. Quem fala o que pensa não pensa no que fala. Quem sente o que fala nem precisa dizer. Mas hoje eu preciso agradecer pelos meus 46 anos. Pelos 49 de amor da minha mãe. Pelos 75 dele. Mais que tudo, pelo carinho das pessoas que o conhecem, logo gostam dele. Especialmente pelas pessoas que não o conhecem, e algumas choraram como se fosse um velho amigo.
Uma coisa aprendi com você, Babbo. Antes de ser um grande jornalista é preciso ser uma grande pessoa. Com ele aprendi que não tenho de trabalhar para ser um grande profissional. Preciso tentar ser uma grande pessoa. Como você fez as duas coisas.
Desculpem, mas não vou chorar. Choro por tudo. Por isso choro sempre pela família, Palmeiras, amores, dores, cores, canções. Mas não vou chorar por algo mais que tudo que existe no meu mundo que são meus pais. Meus pais, que também deveriam se chamar minhas mães, sempre foram presentes. Um regalo divino.
Meu pai nunca me faltou mesmo ausente de tanto que trabalhou. Ele nunca me falta por que teve a mulher maravilhosa que é dona Lucila. Segundo seu Joelmir, a segunda maior coisa da vida dele. Que a primeira sempre foi o amor que ele sentiu por ela desde 1960. Quando se conheceram na rádio 9 de julho. Onde fizeram família. Meu irmão e eu. Filhos do rádio. Filhos de um jornalista econômico pioneiro e respeitado, de um âncora de TV reconhecido e inovador, de um mestre de comunicação brilhante e trabalhador.
Meu pai.
Eu sempre soube que jamais seria no ofício algo nem perto do que ele foi. Por que raros foram tão bons na área dele. Raríssimos foram tão bons pais como ele. Rarésimos foram tão bons maridos. Rarissíssimos foram tão boas pessoas. E não existe outra palavra inventada para falar quão raro e caro palmeirense ele foi. Mas sempre é bom lembrar que palmeirenses não se comparam. Não são mais. Não são menos. São Palmeiras. Basta.
Como ele um dia disse no anúncio da nova arena, em 2007, como esteve escrito no vestiário do Palmeiras no Palestra, de 2008 até a reforma: “explicar a emoção de ser palmeirense a um palmeirense é totalmente desnecessário. E a quem não é palmeirense… é simplesmente impossível!.
A ausência dele não tem nome. Mas a presença dele ilumina de um modo que eu jamais vou saber descrever. Como jamais saberei escrever o que ele é. Como todo pai de toda pessoa. Mais ainda quando é um pai que sabia em 40 segundos descrever o que era o Brasil. E quase sempre conseguia. Não vou ficar mais 40 frases tentando descrever o que pude sentir por 46 anos.
Explicar quem é Joelmir Beting é desnecessário. Explicar o que é meu pai não estar mais neste mundo é impossível.
Nonno, obrigado por amar a Nonna. Nonna, obrigado por amar o Nonno. Os filhos desse amor jamais serão órfãos.
Como oficialmente eu soube agora, 1h15 desta quinta-feira, 29 de novembro. 32 anos e uma semana depois da morte de meu Nonno, pai da minha guerreira Lucila. Joelmir José Beting foi encontrar o Pai da Bola Waldemar Fiume nesta quinta-feira, 0h55.

Sargento PM é morto por tenente depois de matar bandidos em SG


Sargento PM é morto por tenente depois de matar bandidos em SG

Dois anos após ser homenageado com moção de aplausos pelos bons serviços prestados como policial militar, o terceiro sargento do 12ºBPM (Niterói), Hélder Evânio Costa Damasceno de Carvalho, 34 anos, teve acarreira de 12 anos encerrada por uma tragédia, após um gesto de heroísmo: ele foi morto, por engano, por um colega de farda, após evitar um assalto a van na noite de terça-feira, em São Gonçalo.
Após matar dois homens que assaltavam passageiros de uma van, na rodovia Amaral Peixoto (RJ-104), na altura do bairro Capote, Hélder, que estava à paisana, foi confundido como um dos assaltantes e morto pelo tenente Diego Costa Macedo, do 35º BPM (Itaboraí) que passava numa patrulha. Um dos criminosos e o sargento morreram no local. O outro assaltante morreu no Pronto Socorro de São Gonçalo.
O tenente Diego assumiu ter atirado em Hélder e se apresentou, espontaneamente, na 74ªDP (Alcântara). O cobrador da van Demistocles Fonseca Gomes também foi atingido por tiros e levado para o Hospital Estadual Alberto Torres (Heat), no Colubandê.
Assalto - Segundo testemunhas, a van da Cooperativa Ascouta, vinha de Várzea das Moças em direção a Alcântara. Os dois criminosos anunciaram o assalto quando o veículo passava pelo km 8 da RJ-104, no Capote. Os bandidos obrigaram o motorista entrar numa rua que dá acesso à comunidade Bico de Lacre. O policial reagiu e disparou em direção aos dois, ainda dentro da van, que transportava 10 passageiros.
O tenente Diego Costa e outro policial, que realizavam serviço de supervisão, ouviram pedidos de socorro de passageiros que saíam da van e pararam para prestar ajuda. Diego matou o próprio colega ao confundi-lo com um dos bandidos. A arma usada pelos assaltantes era de brinquedo e foi apreendida junto com a pistola do PM.
Honras militares - O sepultamento do PM está marcado para manhã de hoje, no Cemitério Parque de Nicteroy, em Vista Alegre, São Gonçalo, com direito a honras militares.
Família soube do crime pela TV
Colegas de farda lamentaram a morte do sargento Hélder Evânio, que estava há 12 anos na Polícia Militar. Morador do Pacheco, em São Gonçalo, ele era lotado no 12ºBPM, mas prestava serviço no Fórum de Pendotiba. Hélder era casado e deixa dois filhos, um de 12 anos e outro de 10.
Familiares souberam da notícia pela televisão. Ainda em estado de choque, a mulher dele esteve, ontem, no Instituto Médico Legal (IML), mas não quis falar sobre o caso.“O Hélder era comunicativo, simples, honesto, querido pela família e colegas. Era mais que um amigo. Perdemos um policial digno e trabalhador”, disse subtenente Ricardo Garcia, relações públicas do batalhão.
Em 2010, Hélder foi homenageado
Em novembro de 2010, o sargento Hélder recebeu moção de aplausos na Câmara Municipal de Niterói pelos bons relevantes serviços prestados à cidade. A honraria foi concedida por iniciativa do vereador Emanuel Rocha. “O homenageado vem ao longo da sua trajetória de 10 anos na corporação, engrandecendo os quadros da Polícia Militar deste Estado e prestando relevantes serviços a nossa cidade. Exerce de forma exemplar o nobre labor de policial no 12º BPM onde se encontra lotado e, com dedicação e afinco, alça o nome da gloriosa Polícia Militar do Rio de Janeiro aos mais elevados patamares. Por todo o exposto, nada mais justo do que o homenageado ser agraciado com essa merecida honraria, através deste parlamentar, em nome do Poder Legislativo Municipal”, disse.
Delegado: ‘Infelizmente, PM morreu por uma fatalidade’
Em depoimento à polícia, o tenente Diego Costa Macedo disse que ao chegar próximo a van viu o cobrador caído e pedindo socorro. Segundo o oficial, o sargento Hélder, que estava à paisana, se encontrava de costas ao lado do adolescente ferido e teria se virado com a arma em punho na direção dele. Diego alegou ter feito o disparo por achar que o policial seria um dos assaltantes.
Abalado, ao perceber que tinha matado, por engano, um colega de farda, o tenente entrou em choque e se apresentou na 73ª DP (Neves). De lá, foi levado para a 74ª DP (Alcântara), onde o caso estava sendo registrado.
Segundo o delegado adjunto da 74ªDP, Robson Rodrigues, o tenente responderá por homicídio, mas com o excludente de ter agido em legítima defesa putativa (reação frente à possibilidade ser atacado).
“Infelizmente, o PM morreu por uma fatalidade. Hélder estava reagindo a um assalto, onde poderia ser morto caso tivesse a identidade descoberta. Já o tenente Diego acreditou estar acertando um bandido que tinha acabado de matar duas vítimas em um assalto dentro de uma van”, disse o delegado.
Em nota, a assessoria da Polícia Militar informou que o tenente Diego Costa Macedo, lotado no 35ºBPM (Itaboraí), está abalado com a situação e foi afastado do serviço externo. Ele será submetido a tratamento psicológico. Todos os PMs envolvidos na ação, as testemunhas que estavam na van e o motorista prestaram depoimento. Segundo o delegado Jorge Luiz da Silva Veloso, os policiais responderão pelo crime de homicídio em liberdade.
"Ele era um excelente policial. Tão querido por todos que nós e os amigos do fórum arrecadamos um valor para que a mãe e o irmão dele pudessem vir da Bahia ao sepultamento. E o tenente que efetuou os disparos também é um exímio policial, inclusive chegaram a trabalhar juntos aqui no batalhão. Foi uma fatalidade"
subtenente Ricardo Garcia
"Quando percebi que haveria um tiroteio, diminuí a velocidade da van e pulei pela porta. Não tive alternativa. Não sabia quem era policial ou bandido. Foi por Deus que eu e outros passageiros não fomos atingidos pelos disparos. Infelizmente, estamos sujeitos a isso todos os dias"
motorista da van
Mortos foram reconhecidos por outras vítimas
De acordo com a polícia, os dois mortos pelo policial militar, apesar de ainda não identificados, foram reconhecidos por vítimas de outros assaltos a vans na região. Baleados, um deles morreu dentro do veículo e o outro foi levado para o Pronto Socorro de São Gonçalo (PSSG), mas não resistiu. Conforme dados da polícia, um deles tinha antecedente criminal por tráfico de drogas, na comunidade Palha Seca e no Arsenal. (São Gonçalo - online).

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Major Olímpio coloca focinheira a mando do Governador Geraldo Alckmin


Major Olímpio coloca focinheira a mando do Governador Geraldo Alckmin

Deputado Major Olímpio fala sobre a ordem do governador, dada ao novo secretário da segurança pública, de colocar focinheira na PM

Discriminação e covardia.


Discriminação e covardia.

A advogada Andréia Cândida Vitor, por presenciar truculência policial pela PMPR, em via pública perto de sua casa, com desrespeito aos direitos de idosos, de...

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Em carta, traficante justifica morte de PM em São Paulo


Em carta, traficante justifica morte de PM em São Paulo

DE SÃO PAULO

A Polícia Civil divulgou nesta quarta-feira (28) documentos que comprovariam que a facção criminosa PCC ordenou a morte de policiais militares em São Paulo. Os papéis foram apreendidos na tarde de ontem na casa de Cícero Júlio Machado Lopes, o Juninho, 36, em Itaquaquecetuba (Grande SP). Ele é apontado como um dos chefes do tráfico na região de Mogi das Cruzes. Entre os documentos apreendidos pelos policiais do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) está uma carta, com data de 9 de julho, em que Lopes justifica o assassinato de um policial após uma discussão em um baile funk. Divulgação/Polícia Civil de SP Documentos apreendidos pela Polícia Civil na casa de Cícero Júlio Machado Lopes, o Juninho, 36 "Essa situação só ocorreu por o mesmo (PM) ter se apresentado (sic) como polícia", diz um dos trechos da carta. Lopes estava foragido desde maio, quando não retornou para o presídio de Valparaíso da saída temporária do Dia das Mães. "Ele cumpria pena por tráfico de drogas e recebeu direito de sair da cadeia no dia das Mães. Aproveitou o benefício para matar o policial e fugir", disse o delegado Sérgio Alves. A polícia ainda investiga qual PM foi morto pelo traficante. Os policiais também apreenderam na casa de Lopes a contabilidade do tráfico de drogas, lista com nomes de novos integrante do PCC e três "salves" -- comunicado enviado pela cúpula aos membros da facção.

Leia mais em: http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2012/11/28/em-carta-traficant...

NOTA DO COMANDANTE GERAL DA PMESP



NOTA DO COMANDANTE GERAL DA PMESP

Amigos,

Aqueles que ainda lêem jornais sabem que recentemente o Brasil recebeu uma "sugestão" da Onu no sentido de extinguir a Polícia Militar de Sâo Paulo, por "muito violenta".
Há dias, um acanalhado imbecil esquerdoso do Ministério Público declara em entrevista que nossos policiais militares praticam a violência por prazer. E certamente só diz tamanha asneira em estrita obediência a seus patrões estrangeiros.
A verdadeira razão porque querem extingui-la recheia esta carta do Comandante R.F.França: esta eficiência no cumprimento do dever que a faz o melhor corpo policial do País.
E eficiência conseguida no peito, no valor e na raça - ao arrepio das intenções de nossos governos esquerdopatas, de legisladores comunistóides que trabalham para a impunidade de bandidos, de eternas pressões de ONGs e suíno-comuno-políticos que defendem "direitos humanos" e de uma mídia tão venal quanto canalhamente desinformadora.
Há uma óbvia intenção de armar os ânimos da população contra nossos policiais para limitar ainda mais seu campo de ação, amarrá-los impotentes ante a agressão do crime, desestimular até a inércia apática a luta diária destes bravos.
Há que se repetir sempre aos que esquecem que a única barreira impedindo que criminais degenerados invadam nossas casas, roubem, brutalizem, estuprem e assassinem nossas famílias - ainda mais do que já fazem por estimulação governamental - é a bravura destes homens e mulheres da Polícia Militar.
Cumprimente-os quando encontrá-los.
Deixe-os saber que valorizamos seu trabalho e sacrifício.
Honre-os. Eles merecem


"Carta ao Povo de São Paulo e do Brasil

A Polícia Militar defende e protege 42 milhões de pessoas que residem no estado de São Paulo. Para quem pergunta se a população confia na Polícia, os números falam por si: no último ano, atendemos a mais de 43 milhões de chamados de pessoas pedindo ajuda, socorro e proteção; realizamos 35 milhões de intervenções policiais, 12 milhões de abordagens, 310 mil resgates e remoções de feridos e 128 mil prisões em flagrante (89 mil adultos e 39 mil “adolescentes infratores”); apreendemos 70 toneladas de drogas e mais de 12 mil armas ilegais; recuperamos 60 mil veículos roubados e furtados. De janeiro a junho, a população carcerária do estado cresceu de 180 mil para 190 mil presos, o que representa 40% de todos os presos do Brasil.

O estado de São Paulo ocupa o 25º lugar no Mapa da Violência 2012, publicado em maio pelo Instituto Sangari e registra hoje uma taxa de 10 homicídios/100 mil habitantes, uma das mais baixas do país. Só para ilustrar, o Rio de Janeiro registra a taxa de 30 homicídios/100 mil habitantes, e Alagoas chegou à impressionante taxa de 73 homicídios/100 mil habitantes. Tudo isso parece incomodar muito algumas pessoas, que tentam, por várias medidas, atacar e enfraquecer uma das mais bem preparadas e ativas polícias do nosso país. Essas pessoas ignoram muitos fatos e verdades. Neste ano, tivemos mais de 50 policiais militares assassinados covardemente e temos hoje mais de 5 mil policiais militares que ficaram inválidos na luta contra o crime.

Mesmo assim, não iremos nos acovardar. A Polícia Militar de São Paulo continuará sendo a força e a proteção das pessoas de bem que vivem em nosso Estado. Como policial, tenho orgulho de fazer parte dessa grande instituição e, como comandante, tenho orgulho dos 100 mil profissionais que trabalham comigo na luta contra o crime.

Peço a todas a pessoas de bem que acreditam em nosso trabalho que divulguem essa carta.

Muito obrigado!!!

Roberval Ferreira França
Coronel PM
Comandante Geral"
Post: Marilyn Glória Migliano

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Marinha promove primeira mulher oficial general das Forças Armadas


Marinha promove primeira mulher oficial general das Forças Armadas

O comando da Marinha oficializou na manhã desta segunda-feira (26) a promoção da primeira mulher oficial general das Forças Armadas no Brasil.
A capitão de mar e guerra Dalva Maria Carvalho Mendes, 56, subiu para o posto de almirante após 32 anos de carreira militar.
"É uma alegria imensa, uma honra. Estou muito feliz. Espero que eu seja um exemplo [para outras mulheres]", disse emocionada, depois de receber a platina com duas estrelas --correspondente ao seu novo posto, no Hospital Naval Marcílio Dias, no Rio.
Dalva Mendes faz parte do grupo de oficiais, das três forças, que foi promovido pela presidente Dilma Rousseff na última sexta-feira (23). O posto correlato ao da militar no Exército é o general de brigada e na Aeronáutica é o de brigadeiro.
A Marinha foi a primeira força a aceitar mulheres, em 1980. Dalva Mendes ingressou na primeira turma do Corpo Auxiliar Feminino de Oficiais em 1981.
Ela conta que estava no Centro Cirúrgico do Hospital Universitário Pedro Ernesto, da UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), quando uma colega chegou com a novidade da primeira seleção de mulheres da Marinha. Na época, lembra que foram mais de 4.000 candidatas inscritas.
"Foi uma grande oportunidade que a Marinha abriu para as mulheres, principalmente porque naquela ocasião o mercado de trabalho estava um pouco restrito", conta.
Médica anestesista, Dalva Mendes trabalhava atualmente como diretora da Policlínica Naval Nossa Senhora da Glória, na Tijuca, zona norte do Rio. Com a promoção, a almirante ocupará inicialmente um posto na Escola Superior de Guerra, na Urca, zona sul da cidade. Ela não confirma, no entanto, se permanecerá na área da saúde.
Viúva e com um casal de filhos, a médica afirma que conquistou hoje seu sonho na carreira militar. "Como toda mulher, eu tenho perfil de mãe e mãe tem todas essas características [general linha dura, disciplinadora, uma pessoa cordial e conciliadora]", disse.
Emocionada, a almirante não conteve as lágrimas na hora da cerimônia. "É como se eu estivesse renovando votos de casamento com a Marinha. Aquela noiva ansiosa, feliz, emocionada", diz.
A militar afirma que nunca sofreu preconceito na carreira e sempre contou com o apoio dos colegas. Ela diz que alcançou o sonho profissional com "muito trabalho".
"Nós precisamos parar com essa mentalidade [de que é mais difícil para a mulher galgar postos superiores]. Estamos mostrando que nós temos capacidade e com certeza teremos o respeito de todos", destacou.
FAMÍLIA
Os filhos da almirante acompanharam a cerimônia oficial de promoção da Marinha. Primeira tenente do quadro técnico da força, Luciana Carvalho Mendes, 27, disse que seguiu carreira militar influenciada pela mãe e se orgulha dela ocupar o primeiro posto feminino de oficial general. "É diferente, uma sensação que não dá para descrever", disse.
Luciana Mendes contou que a mãe sempre foi "comprometida com o trabalho e muito dedicada com o que faz". Ela disse que era comum a médica passar a maior parte do dia no hospital. Mesmo assim, sempre foi presente em casa. "A gente é muito amiga. Nossa relação é muito boa", afirmou.
Orgulhoso, o analista de sistemas Carlos Eduardo Carvalho Mendes diz que a mãe sempre soube olhar para todos os lados e analisar as questões tanto no meio pessoal como no profissional.
"Quem conhece a minha mãe sabe da pessoa íntegra que ela é, uma pessoa justa, com moral, ética. Ela é muito carinhosa, meiga, mas sabe ser séria, sabe ter aquele olhar de mãe para apontar que tem algo errado", diz.
UOL

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Barbosa diz em discurso que Justiça não trata a todos de forma igual


Barbosa diz em discurso que Justiça não trata a todos de forma igual

O ministro Joaquim Barbosa apontou nesta quinta (22), durante discurso na cerimônia em que tomou posse na presidência do Supremo Tribunal Federal, um "déficit de igualdade" na Justiça (veja no vídeo ao lado a íntegra do discurso).
Para o novo presidente do STF, "nem todos os cidadãos" são tratados da mesma forma quando buscam o Judiciário.
“É preciso ter a honestidade intelectual para reconhecer que há um grande déficit de Justiça entre nós. Nem todos os cidadãos são tratados com a mesma consideração quando buscam a Justiça. O que se vê aqui e acolá é o tratamento privilegiado”, declarou.
Segundo Barbosa, se o acesso ao Judiciário não se tornar mais igualitário e eficaz, ele “suscitará um espantalho” capaz de afugentar investimentos.
“O que buscamos é um Judiciário célere, efetivo e justo. De nada vale o sofisticado sistema de informação, se a Justiça falha. Necessitamos tornar efetivo o princípio constitucional da razoável duração do processo. Se não observada estritamente e em todos os quadrantes, o Judiciário nacional, suscitará, em breve, o espantalho capaz de afugentar os investimentos que tanto necessita a economia nacional”, disse.
Ele afirmou que os magistrados devem levar em conta as expectativas da sociedade em relação à Justiça e disse que não há mais espaço para o juíz "isolado". Para Barbosa, o magistrado precisa considerar os valores e anseios da sociedade.
“O juiz deve, sim, sopesar e ter em conta os valores da sociedade. O juiz é um produto do seu meio e do seu tempo. Nada mais ultrapassado e indesejado do que aquele juiz isolado, como se estivesse fechado em uma torre de marfim”, disse.
O novo presidente do Supremo defendeu o reforço da "independência do juiz."
Ele afirmou que o magistrado deve ter consciência de suas limitações e jamais deixar que “suas crenças mais íntimas” influenciem nas decisões.
“Não se pode falar de instituições sólidas sem o elemento humano que as impulsiona. Se estamos em uma casa de Justiça, tomemos como objeto o homem magistrado. O homem magistrado é aquele que tem consciência de seus limites. Não basta ter formação técnica, humanística e forte apelo a valores éticos, que devem ser guias de qualquer agente estatal. Tem que ter em mente o caráter laico da sua missão constitucional [para que] crenças mais íntimas não contaminem suas atividades."
Na avaliação de Barbosa, é necessário afastar o novo juiz de influências negativas e dos laços políticos eventualmente usados para a ascensão profissional.
"Nada justifica a pouca edificante busca de apoio para uma singela promoção do primeiro para o segundo grau de jurisdição", disse.
Ele afirmou que quer um Judiciário “sem floreios” e “rapapés” e com compromisso com a eficácia. “Justiça que falha e não tem compromisso com sua eficácia é Justiça que impacta direta e negativamente a vida dos cidadãos”, declarou.
Sobre a situação institucional no Brasil, ele afirmou que o país soube construir instituições que podem servir de modelo internacional. "Hoje pode se dizer que temos instituições sólidas, submetidas cada vez mais ao escrutínio da sociedade, de organizações e da sociedade internacional", afirmou. (G1).

A Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar do Estado de São Paulo luta contra a mentira da Procuradoria Geral do Estado


A Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar do Estado de São Paulo luta contra a mentira da Procuradoria Geral do Estado

POLICIAL MILITAR TAMBÉM É POVO
A Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar do Estado de São Paulo luta contra uma mentira da Procuradoria Geral do Estado; e, infelizmente, endossada pelo Governador do Estado. Ocorre que a Procuradoria, por meio da suspensão da Tutela Antecipada nº 678 junto ao Supremo Tribunal Federal fez constar em sua petição ovalor aproximado de R$ 1,5 bilhão. Em síntese, disse ao Presidente do STF, Exmo. Senhor Ministro Ayres Britto que o custo criaria uma lesão ao erário público, assim, permitiu suprimir verbas alimentares de Policiais Militares. Neste sentido, passamos a conhecer melhor o Governo Geraldo Alckmin.
O Governo do Estado tinha conhecimento que o Policial Militar recebia o recálculo retroativo a novembro de 2010 por intermédio de uma ação judicial; e que nunca se tratou de uma tutela antecipada mas sim, de cumprimento provisório de sentença, iniciado após o Tribunal de Justiça de São Paulo, na 2ª Instância, ter garantido a fórmula correta de cálculo da verba aos Policiais Militares. 
Todas às reuniões anunciadas pelo Comandante Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, jamais contaram com a presença das Entidades de Classe. Na verdade as reuniões ocorreram somente com a cúpula do Governo do Estado; porém, os maiores representantes da Família Policial Militar sequer foram convidados a participar. 
A Associação dos Cabos e Soldados quer deixar bem claro que não pactua com as decisões equivocadas do Governo do Estado, e que sempre pautou pelos princípios constitucionais da não incitação de greves ou quaisquer tipos de represálias que possam causar grave comoção social dentro da nossa caserna. Assim, devemos mostrar que os nossos princípios estão muito acima de nossos líderes e, temos uma vida centrina que neste ano completou 55 anos de existência e não apenas 04 anos de exercício político. 
A nossa formação dentro da Polícia Militar é um compromisso em abraçar a sociedade Paulista e mostrar que somos ordeiros e labutamos em defesa do cidadão e da vida; “inclusive com o sacrifício da própria vida”, independentemente de qualquer direcionamento político. 
O Governo do Estado se reveste de uma capa “moral e ética” em um flagrante para dar guarida ao seu partido político, que sofreu uma das maiores derrotas no cenário político brasileiro; e, assim, omitindo dentro deste período eleitoral, os ataques que ocorreriam contra a Tropa da Polícia Militar. Entretanto, o empenho do Governo foi o de não prejudicar a campanha tucana, mesmo em detrimento da vida “onde já se constatou dezenas de Policiais Militares assassinados e feridos pelo crime organizado”; além de retirar verbas alimentares da Família Policial Militar.
O Procurador Geral do Estado, com o conhecimento do governador Geraldo Alckmin, se utilizaram de remédios jurídicos na tentativa de obter êxito com o fim de postergar direito líquido e certo dos Policiais Militares por intermédio de informações de má-fé inserida nos instrumentos jurídicos utilizados pelo Estado.
A Sociedade Paulista e os nossos associados podem contar com a nossa luta contínua; estamos organizados juridicamente e acreditamos na reversão do quadro atual. Não nos debruçamos em cima de teses jurídicas, mas, sim, da verdade dos fatos aos quais levamos à Suprema Corte; ou seja, o cumprimento que já vem desde novembro de 2010, e que custa ao Governo do Estado aproximadamente R$ 25.000.000,00 por mês e que não são devidos por força de tutela antecipada; e, sim, por acórdão da 2ª Instância. Finalizando, agradeço a sua atenção e o apoio a nossa Entidade de Classe, e que por ora é só o que temos a informá-los.

"A insensibilidade dos fortes provocará a revolta dos fracos"
Wilson Morais
Presidente

ACSPMESP

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Discursos contra a violência marcam entrega do Troféu Raça Negra em SP


Discursos contra a violência marcam entrega do Troféu Raça Negra em SP

A festa da décima edição do Troféu Raça Negra, realizada na noite de anteontem, foi marcada por discursos contra a violência em São Paulo e a pobreza no país e no mundo.
A edição especial, em celebração aos dez anos do prêmio, chamado de "Oscar" da comunidade, contou com a presença de Bernice King, filha do líder negro Martin Luther King.
O norte-americano, assassinado em 1968 aos 39 anos, foi o grande homenageado da noite. Seu discurso "I have a dream", de 1963, em prol da igualdade racial, foi tema do evento.
Bernice, que aceitou o troféu em nome do pai, celebrou em sua fala as conquistas da comunidade negra desde então, como a eleição e a reeleição de Barack Obama à presidência dos EUA.
"Mas não devemos ficar satisfeitos enquanto tantos afrobrasileiros e afroamericanos estiverem vivendo na marginalidade e na pobreza", disse ela.
O prêmio é organizado pela Afrobrás (Sociedade Afrobrasileira de Desenvolvimento Sócio Cultura) e pela Faculdade Zumbi dos Palmares.
Bernice King (à direita) recebe da deputada Benedita da Silva o Troféu Raça Negra, em nome de seu pai, Martin Luther King
Foram homenageados ainda o ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux, a jornalista Gloria Maria e os músicos Martinho da Vila e Carlinhos Brown, entre outros.
O diretor de Redação da Folha, Otavio Frias Filho, também recebeu o troféu e agradeceu em nome do jornal.
Ficou a cargo de Mano Brown, do grupo Racionais MC's, a principal crítica da noite.
"Estamos na cidade mais racista do Brasil, onde morrem por dia centenas de jovens negros. E o governador Geraldo Alckmin vem a público e fala que a população é gigante e o que está morrendo é muito pouco", disse o rapper.
Pela primeira vez desde que assumiu o governo em seu primeiro mandato, em 2001, Alckmin não compareceu ao evento. A secretária de Justiça e Cidadania, Eloísa Arruda, o representou.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Super-herói' do RS ajuda idosos, recolhe lixo e tem cinto de utilidades


'Super-herói' do RS ajuda idosos, recolhe lixo e tem cinto de utilidades

Capitão Bonfa auxilia quem passa pelo bairro Bom Fim, em Porto Alegre.
Super-herói da capital gaúcha começou com o 'serviço' no início do mês.

Capitão Bonfa percorre as ruas do Bairro Bom Fim e ajuda moradores
Os super-heróis geralmente são figuras da fantasia e da ficção. Em sua maioria, têm  superpoderes inimagináveis em humanos normais e andam pelas ruas mascarados para manter sua identidade secreta. Sem poderes especiais, mas com o mesmo traje e até um cinto de utilidades, o super-herói da vida real do Rio Grande do Sul atende pelo nome de Capitão Bonfa, em homenagem ao apelido do Bom Fim, tradicional bairro de Porto Alegre.
Foi inspirado nas produções de Hollywood que o profissional da área de vendas, com 26 anos, decidiu vestir um uniforme todo azul para ajudar os necessitados e contribuir com o meio ambiente em Porto Alegre. Sua identidade, assim como nos quadrinhos, é secreta para quase todos em sua vida. Ele não revela a segunda ocupação aos colegas de trabalhonem aos amigos. Apenas alguns familiares mais próximos sabem.
"Eu distribuo apitos para as pessoas me chamarem. Ajudo umas seis pessoas por dia, em média. Levo coisas pesadas, ajudo a atravessar a rua", contou o Capitão Bonfa ao G1, durante uma ronda acompanhada pela reportagem.
Neste clima de mistério, o Capitão Bonfa começou a percorrer diariamente as ruas Bom Fim neste mês para auxiliar quem precisa. Com sua capa e máscara, o herói faz uma ronda pela região todo fim de tarde, quando recolhe a sujeira deixada por animais, ajuda idosos e deficientes físicos a atravessar a rua, além de outras ações.
"A ideia surgiu faz algum tempo. Adoro super-heróis e já vi pessoas fora do Brasil começando com esta iniciativa. Comecei a experimentar, desenhar a roupa. Até que resolvi colocar em prática e ajudar as pessoas que precisam", disse.
Para chamar o super-herói de Porto Alegre, basta soar três vezes o apito que é distribuído pelo Capitão Bonfa durante a caminhada pelo bairro. Como Batman, seu super-herói favorito, têm um cinto de utilidades. No acessório, nada de armas e objetos cortantes. Apenas uma lanterna, ferramentas e sacos de lixo que são distribuídos para que as pessoas limpem a sujeira deixadas pelos animais de estimação durante o passeio pelas ruas do Bom Fim.
Durante a ronda acompanhada pelo G1, o homem com roupa de super-herói atraiu olhares curiosos. As crianças não escondem o encantamento. "Eu não sabia que tinha um super-herói em Porto Alegre. Achei muito legal", elogiou Maria Vitória Rodrigues, de 12 anos
Em média, segundo o próprio Capitão Bonfa, são cerca de seis atendimentos diários. No entanto, muitos ainda não entendem o verdadeiro sentido de um super-herói.
"Uma vez ouvi soar três vezes o apito. Fui ver o que um homem precisava. Ele me pediu ajuda para lavar o carro. Disse pra ele que para este serviço havia profissionais mais qualificados", contou, sorrindo, o Capitão Bonfa.
Apesar do pouco tempo em ação, o Capitão Bonfa começa a ganhar prestígio junto a moradores e donos de estabelecimentos no Bom Fim. Fabiano Borges, que é proprietário de um trailer na esquina da Rua João Teles com a Avenida Oswaldo Aranha, aprova a iniciativa.
"Ele sempre passa por aqui. Me deu um apito e disse que quando eu precisar é só chamar. É uma iniciativa legal. Pode até não ser grande coisa, mas as pessoas precisam de ajuda muitas vezes. Aqui no Bom Fim moram muitos idosos e ele ajuda estas pessoas. Acho que as autoridades deveriam olhar com mais carinho para o trabalho que vem sendo feito pelo Capitão Bonfa", disse o comerciante.
Ao ser questionado sobre o assédio feminino, o super-herói despista. "Eu ouço algumas brincadeiras, mas não se pode levar muito a sério a cantada de uma mulher para um homem que anda todo mascarado", concluiu o Capitão Bonfa, que está solteiro no momento
Do G1 RS

Falência de Rondônia - Por falta de gasolina, PM está proibida de fazer rondas


Falência de Rondônia - Por falta de gasolina, PM está proibida de fazer rondas

Pela primeira vez na história da Corporação, a Polícia Militar está proibida pela Secretaria de Segurança, Defesa e Cidadania de fazer o policiamento ostensivo e repressivo na capital e no interior. Motivo: falta combustível para abastecer as sucateadas viaturas, que, ao apresentarem falha mecânica na rua, sequer estavam sendo recolhidas pelo guincho, também por falta de combustível.
Como já havia alertado o Tudorondonia em reportagem publicada no dia 1º deste mês, a crise, não admitida pelo secretário Marcelo Bessa, é grave e ameaça a segurança da população. Como o secretário não admite que exista o problema, dificilmente a questão será solucionada a curto prazo.
Por ordem do secretário Marcelo Bessa, da Sesdec, as viaturas estão recolhidas na base da PM, impedidas de serem usadas no patrulhamento da cidade. A mesma medida se aplica ao Corpo de Bombeiros.
Recentemente, Marcelo Bessa afirmou que não estava havendo falta de combustível para abastecer as viaturas, mas o secretário não conseguiu encontrar uma explicação aceitável para o recolhimento dos veículos e a falta de policiamento ostensivo nos bairros. Preferiu culpar os policiais militares pela decisão tomada por ele.
De acordo com o secretário, que fala em "racionalização" no uso do combustível, um eufemismo para tratar da falta pura e simples de gasolina, as viaturas só atenderão chamadas de ocorrências policiais.
Quem já tentou utilizar o telefone 190 sabe o que isso significa.
O secretário Marcelo Bessa, que se recusa a admitir o óbvio – que está faltando combustível porque o Governo não paga os fornecedores – ainda tentou jogar a culpa pela retenção das viaturas aos próprios policiais, afirmando que o recolhimento dos veículos tem por objetivo “evitar que policiais façam serviços que não sejam comum da atividade”.
A Assfapom – Associação das Famílias dos Policiais Militares – criticou a medida e também a forma como a Secretaria divulgou o racionamento, tentando jogar a culpa nos policiais, ao afirmar, por meioc de sua assessoria de imprensa, que a suspensão do patrulhaemto preventivo e ostensivo visaria evitar “deslocamentos à toa” das viaturas.
Em nota, a Assfapom afirma o seguinte: “Solicitamos à assessoria ( de imprensa) responsável que que procure se informar antes de emitir nota ao público, pois o Senhor Marcelo Bessa foi Tenente da Policia Militar de Rondônia e a maioria de seus assessores também é formada por Policiais Militares, por isso é inaceitável este tipo de comentário como forma de buscar subterfúgios para desculpar o CAOS que se instalou na SESDEC”.

Fonte: - Autor: Tudorondonia