segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Falou tudo!!! Essa é para o time



As eleições 2012 deixaram uma importante mensagem para os parlamentares do Brasil e da Bahia, sobretudo para o PT de Dilma, Lula e Wagner(O time), que por pura prepotência acreditava que estava acima do bem e do mal... Pois é! A palavra de ordem é: Ou mostra compromisso para com o povo, sensibilidade, trabalha com isenção e dignidade ou VAZA! Está mais do que na hora dos políticos  
do “time” perceberem que da mesma forma que o PFL caiu, eles podem perfeitamente vir a sucumbir, e que o único time forte o suficiente capaz de eleger ou não, é o time do povo, e que a coligação a qual eles não devem romper e sob hipótese alguma trair, é a dos eleitores, sob pena de perderem a outorga da população do que se refere ao poder de representá-la nos poderes Executivo e Legislativo.
Vale ainda lembrar ao time que isso só uma prévia do que nos reserva as eleições presidenciais e até para o governo do estado em 2014, caso o governo não dance conforme a música… Boicote ao prefeito eleito então, nem pensar… “Tudo o que vocês fizerem pode e será usado contra vocês nas urnas”

À V.Ex.a o prefeito eleito ACM Neto deixo uma recomendação: “O cargo de prefeito não é eterno e muito menos vitalicio, portanto trate de mostrarserviço, ou esse não será apenas o seu primeiro cargo do executivo, mas também o último… Note que o resultado das Eleições 2012 não foi uma resposta ao PT, foi sobretudo o grito de insatisfação do povo, e que seja qual for o parlamentar, se não sair da sua zona de conforto e procurar honrar ao máximo o seu mandato, estará automaticamente assumindo o ônus da incompetência.

Boa sorte a todos, um excelente mandato(Afinal eu preciso disso) e que venham as eleições presidenciais!
A Alma de um Poeta(Pinho Sannasc)
Enviado por A Alma de um Poeta(Pinho Sannasc) em 29/10/2012
Alterado em 29/10/2012

Labrador da PM é ameaçado de morte pelo tráfico, ele é o maior tormento para bandidos.


Labrador da PM é ameaçado de morte pelo tráfico, ele é o maior tormento para bandidos.

Cachorro localiza 400 kg de maconha em Manguinhos e é o maior tormento para bandidos.
Boy, um labrador de sete anos do Batalhão de Ações com Cães da Polícia Militar, tornou-se o maior tormento do tráfico do Rio. Ameaçado de morte por bandidos, que durante operações nas favelas, segundo os policiais, ordenam pelos radiotransmissores que comparsas atirem no animal, o "capitão Nascimento" de quatro patas deu o troco nos criminosos.
Neste domingo, com a ajuda da companheira Tati, da mesma raça e um ano mais nova, os PMs apreenderam quase 400 quilos de maconha numa casa abandonada no Complexo de Manguinhos, na Zona Norte.
“Boy é um dos melhores animais que temos. Um dos recordistas em descobrir armas e drogas. Ultimamente, temos captado pelos radiotransmissores, durante operações em favelas, ameaças de bandidos contra ele. Dizem: ‘Mirem (as armas) no marronzinho (em alusão à cor do labrador). Tem que pegar o marronzinho!’. Todo cuidado com o nosso focinho de ouro é pouco”, afirmou o tenente Daniel Puga, que comandou a operação com 16 policiais armados de fuzis em Manguinhos, ontem.
A droga, dividida em 190 tabletes prensados, foi encontrada, junto com 436 projéteis de calibre 762 e 230 de calibre ponto 30, além de 23 carregadores de fuzil 762, escondida atrás de parede falsa, dentro de casa no número 17 da Rua Jacinto, a menos de 100 metros da base do Batalhão de Choque da PM.
“Esse material jamais seria descoberta se não fosse o olfato extremamente apurado de cães bem treinados, como Boy”, disse Puga.
Mais 92 cães no próximo ano
A PM tem, literalmente, soltado os cachorros contra os criminosos. Conforme O DIA  mostrou no dia 17, o Batalhão de Ações com Cães foi vencedor da premiação de metas da Secretaria de Segurança Pública, mês passado, pelo emprego de técnicas inovadoras na busca de drogas.
O sucesso dos "bisbilhoteiros oficiais" da corporação é tanta que uma licitação será aberta para a compra de mais 92 cães farejadores.
Eles vão se juntar aos 69 que hoje integram o batalhão. O tenente Daniel Puga ressalta porque os policiais têm uma carinho especial pelos cães da unidade.
“São os únicos do país capazes de farejar armas e drogas em áreas de combate, inclusive, durante tiroteios”, explica. No final das operações, a merecida recompensa: uma bola de tênis para brincar.
O batalhão será ainda mais valorizado no ano que vem, quando a PM vai promover quatro cursos de admissão de novos policiais para a unidade — três para condutores e um para adestradores de cães.
“Os candidatos têm que ser PMs”, adiantou Daniel Puga. Atualmente, o batalhão, que conta com cães farejadores de diversas raças, tem 130 homens. Em 2013, passará a ter mais 120. (O Dia).

sábado, 27 de outubro de 2012

PARABÉNS BRASIL


PARABÉNS BRASIL

 

                   O REMÉDIO

  
      
             
        










quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Domingo é 25 nas urnas.


abram o olho!
Domingo é 25 nas urnas.




























Domingo é 25 nas urnas.

Sem falar que o cara segundo o proprio
 video da a entender que é muito doido

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Marco Prisco a verdade


Marco Prisco

por Evilásio Júnior / José Marques

Fotos: Tiago Melo / Bahia Notícias

Bahia Notícias: Quarto vereador mais votado em Salvador, pelo PSDB, em uma das votações mais expressivas que o partido teve na disputa pela Câmara Municipal. Como você avalia a campanha? Quais foram os reais motivos de Prisco ter conseguido uma votação tão expressiva?
 
Marco Prisco: O real motivo foi o descontentamento da própria categoria e da sociedade, porque a gente não teve voto só de policial. Lógico que a maioria dos votos foi de policiais. O descontentamento da sociedade com o governo do PT, com a forma que o PT vem governando a Bahia. Essa votação poderia ser até um pouco maior. O governo do Estado trabalhou na sexta-feira antes da eleição, transferindo para o interior 2,4 mil policiais e não permitindo que 3.522 da Região Metropolitana votassem. Porque nunca existiu na Bahia uma escala de prontidão das sete da manhã às sete da noite. Ninguém da região metropolitana votou. A gente teve uma perda de quase seis mil votos. A expectativa nossa era muito grande por causa da revolta da categoria que continua sendo enganada, sendo traída por esse governo. 

BN: Prisco militou no PSOL, depois passou para o PSDB, que tem linha ideológica distinta. O que foi que motivou você a sair de um partido considerado de extrema esquerda para um partido mais conservador?

MP: Militei primeiro no PT, depois fui para o PCdoB, depois é que fui para o PSOL e do PSOL é que eu fui para o PSDB. O que me encaminhou para isso aí foi a questão de espaço partidário. O PSOL não tinha esse espaço partidário. Eu era assessor da senadora Heloísa Helena e trabalhava muito mais fora no PSOL do que aqui. E o PSDB me deu esse espaço que eu queria ter aqui e poder militar tranquilamente aqui. 
 
BN: Um dos motivos de você ter conseguido essa força com a categoria foi aquele episódio da greve da PM, em 2001, em que você foi demitido. Como foi essa demissão em 2002, o que foi que aconteceu? 

MP: Eu fui demitido no dia 9 de janeiro de 2002. Na época existia o Conselho de Disciplina. Eu fui acusado de estar panfletando na área da 25ª, essa companhia aqui, aqui no Iguatemi. Está nos autos isso. Na realidade, não estava nem panfletando, eu estava disputando o campeonato da Polícia Civil, na época estava tendo essa integração entre Polícia Civil e Polícia Militar. Eu jogava pela 1ª Delegacia. A panfletagem aconteceu, de fato, no horário do jogo, só que eu não estava presente. Fui acusado disso, fui responder um processo que dura de 30 a 60 dias. O processo durou apenas 18, né? E não teve nenhuma prova contra mim nos autos de que eu estava presente. E a comissão que apurou, dois majores e um capitão, decidiu depois da apuração de 18 dias – e sem nem ter ouvido as testemunhas –, o Conselho apurou e disse que não caberia nem sequer uma punição de advertência para mim e pediu o arquivamento do processo. O comandante-geral da época era coronel Jorge, anterior a Santana, me demitiu e colocou que 'demito o soldado Prisco Machado, pois é público e notório que o mesmo participou da greve’. Não era o fato que me levou ao processo. Eu era acusado de panfletagem e fui demitido por ser acusado de ter participado da greve. É como ser acusado de extorsão e ser demitido por assalto. Foi um processo todo aberrante, tanto sim que, na primeira auditoria militar, o juiz considerou a minha demissão um ato fraudulento, ele mesmo escreveu com as palavras dele. Dormi policial na sexta e na segunda, que fui levar as testemunhas para serem ouvidas, fiquei sabendo que fui demitido. 

BN: Isso aconteceu ainda no governo Paulo Souto?

MP: César Borges...

BN: César Borges, que era desse grupo que hoje você está apoiando, no caso de ACM Neto. César Borges foi para o lado de Wagner, mas a base de sustentação era essa: Paulo Souto, ACM Neto, o próprio Antonio Carlos Magalhães... Você não fica ressentido, não, com alguma coisa do pessoal que era do PFL? Ou você atribui essa ação especificamente a César Borges? 

MP: Essa ação se restringiu exclusivamente a ele, na época, que era o governador. Até porque hoje o PFL está mais dentro do governo do PT do que fora: Otto Alencar, César Borges, [João] Leão e outros e outros mais. 
 
BN: Sobre essa suposta perseguição a Prisco, o que você acha que aconteceu?

MP: Toda pessoa que luta por direito, que quer uma coisa correta, dentro de uma instituição que como a Segurança Pública está falida, é perseguida, automaticamente. Não fui o primeiro nem serei o último. 

BN: Você ganhou o direito a reintegração agora, depois de recursos?

MP: Em janeiro de 2010, eu ganhei a primeira. Em 2010, já tinha sido sancionada a Lei 12.191, a lei de anistia, na qual o único estado
que não cumpre é a Bahia. De treze estados, doze cumpriram, menos a Bahia. Foi sancionada por Lula, inclusive. 
 

BN: Por que você acha que isso não foi cumprido ainda? 
 
Advogado de Prisco [Fábio Britto]: Antes, me permita fazer um esclarecimento. Na verdade são dois aspectos distintos: temos uma ação que é para garantir a efetivação da anistia. São duas leis de anistia, uma lei sancionada por Lula, a Lei 12.191, e  outra sancionada por Dilma Rousseff, em outubro, que é a Lei 12.505 de 2011. São duas leis que anistiam policiais que participaram de movimentos reivindicatórios por melhorias salariais no período de 1º de janeiro de 1997 até outubro de 2011 – policiais envolvidos em transgressões disciplinares e crimes militares. E tem outra situação distinta, que não é essa. A primeira reintegração de Prisco foi um mandado de segurança que nós impetramos no Tribunal de Justiça contra o governador Jaques Wagner. Nós ganhamos de Wagner por 42 a zero. Nós ganhamos em janeiro de 2010. E teve uma ação ordinária com o pedido de anulação do processo administrativo. E o processo foi anulado pelo juiz auditor militar, que declarou a anulação do processo que demitiu ele, justamente por isso: não há congruência entre a acusação e a motivação da demissão. Por conta dessa incongruência, a Justiça Militar anulou o processo administrativo dele e disse que ele deve ser reintegrado. Isso aconteceu logo depois dessa greve de agora, de 2012. Nós temos cinco ou seis decisões [pela reintegração de Prisco à PM] e o governo não cumpre; entra com recursos e não cumpre. Nós vamos representar essa situação na Procuradoria-Geral da República, porque é caso de intervenção federal. Eles não cumprem... 

BN: Você acha que é pela sua força dentro da corporação que eles não reintegram você? 

MP: É uma questão política, não tenho dúvida disso. Eles não querem cumprir porque é uma questão de vaidade acima de qualquer coisa. Eu quero que eles cumpram a decisão judicial, até a mais alta Corte da Justiça já determinou. Eles devem estar se achando acima da Justiça. O último recurso ele perdeu há uns vinte dias, mas não cumpre. Tudo isso é uma perseguição política. Isso está até me fortalecendo, politicamente falando. É até uma falta de inteligência deles. 

BN: Tinha saído uma decisão judicial de que, se não me engano, você teria recebido pedido de prisão domiciliar, mas na verdade a decisão era de que você estaria impedido de participar de eventos, de panfletagem, de ter contato com o sindicato... Isso não ficou bem esclarecido na época...

MP: Eu tive o pedido de prisão domiciliar. O promotor pediu minha prisão domiciliar e pediu várias restrições: eu não poderia entrar em quartéis, eu não poderia falar com nenhum dirigente das associações – falar, eu não poderia falar nem por telefone – e não poderia viajar. Isso era praticamente uma prisão. Eu estava solto, mas não podia ter acesso a nada. Não podia falar com dirigentes de associações, nem da minha [Aspra], que sou presidente. Proibiu também de fazer reunião. Entramos com duas ações na Justiça, mas não conseguimos lograr êxito, mas agora, perto da eleição, entramos com outro pedido e, 20 dias antes da eleição, saiu o resultado: garantiu direito a falar com os policiais, a frenquentar os quartéis. Só a questão de viajar ela manteve a decisão, quer dizer, viajar só com a autorização dela, mas não me impede de viajar. 

BN: Na época da greve da PM, eu recebi uma ligação. O relato que um oficial da PM me fez foi de que não teria sido panfletagem o motivo de sua demissão, e sim uma invasão ao quartel e você ainda teria atentado contra a vida de uma das pessoas que faziam segurança no quartel de São Joaquim....

MP: Oitavo Batalhão...

BN: Não houve esse episódio? Por que um oficial da Polícia Militar procurou a imprensa para relatar um episódio falso?

MP: Eu queria que ele tivesse a mesma coragem para procurar a imprensa para dar o nome dele e relatar porque na época ele não procurou a imprensa, nem a Justiça. Houve a invasão do 8º Batalhão, mas a minha demissão não se deu por isso: está nos autos do processo. Eu fui demitido por panfletagem. Houve o fato da invasão. Não houve o fato de eu ter atirado nele, até porque nesse dia do fato eu não estava armado. Eu estava com 17 pessoas. A gente nem esperava que os policiais que fossem lá fazer a invasão fossem atirar na gente, mas em momento nenhum ninguém atirou nele. Tem fita gravada, tem filmagem disso tudo. Na época, a gente se refugiou, se escondeu no sindicato do PT, o próprio Pelegrino e o pessoal do PT, apoiou a gente. De lá nós fugimos para Brasília e lá foi feito um acordo com a Procuradoria-Geral da União. Uma procuradora chamada Raquel Gusmão ligou para ele, inclusive, e indagou ele: por que o senhor não acionou a Justiça, qual foi a arma que o pessoal estava usando, cadê o colete que foi atingido? Nenhuma das perguntas ele soube responder. Ela perguntou: 'o senhor não quer indiciar ele, não quer colocar na Justiça?' Ele disse que não. Por quê? ‘Porque não’. Eu queria que ele levasse isso à frente essa questão, como eu gostaria que ele levasse isso à frente. Porque ele sabe que um policial que mente, está no Código Penal Militar que é um crime gravíssimo. A graduação dele vai parar, ele vai estancar, ele não vai ser promovido mais.  Porque uma boa parte, uma minoria pequena dos oficiais é subserviente aos políticos que estão no poder. O que chegar agora para o lugar dele também vai ser subserviente ao poder. Ele galga a promoção dele, o que ele quer. Não está preocupado com a segurança pública, com a sociedade, não, está preocupado com ele. Foi o mesmo fato que levou à minha demissão. O oficial que me comunicou na época, dizendo que eu estava panfletando, comunicou o seguinte: 'o soldado Prisco foi flagrado pelo major Lázaro'. O que é que faz quando flagra em delito? Prende e conduz ele preso...por que o senhor não fez isso? 'Ah, eu não flagrei não, há um erro de digitação no processo'. Está relatado isso. Ele fala isso: foi assinado por ele e ele admitindo que não flagrou, que foi um erro de digitação. Eu queria que ele relatasse isso.
 

BN: Na época da greve, a presidente da República, Dilma Rousseff, disse que o que acontecia na Bahia estava vinculado a uma movimentação nacional em favor da PEC 300, e que havia uma mobilização de corporações de vários estados brasileiros com o intuito de pressionar o Congresso. Dias depois, o Jornal Nacional, da TV Globo, exibiu gravações que teriam sido de ligações suas com outros líderes da mobilização pela PEC 300 e que, inclusive, havia mando de queima de automóveis, relacionaram algumas mortes... Enfim, houve montagem? O que disso tudo é verdade?

MP: Nada disso que a mídia colocou, inclusive da própria presidente, é verdade, é tudo mentira. Primeiro que nós somos contra a PEC 300. Eu declarei isso várias vezes. Sempre fui contra a PEC 300. Não havia nenhuma mobilização nacional. Eu sou dirigente nacional de uma entidade chamada Anaspra (Associação Nacional dos Praças) e a PEC que a gente luta é a PEC 102, que unifica as polícias e desmilitariza. Esse modelo é um modelo falido, um modelo militarizado. Desmilitariza e unifica os salários, está tudo junto em uma PEC só. Essa é a primeira mentira: a própria presidente tem documentos da Associação Nacional, nos quais eu assino, dizendo ser contra a PEC 300. Ela não recebeu um só, não, recebeu vários. Na época, a gente foi até criticado pela própria categoria. A gente batia que a PEC 300 era inconstitucional, mas quem estava usando ela, estava usando como palanque eleitoral e no final mudou para a PEC 446, nem ficou mais 300, mas o nome de fantasia ficou PEC 300. A segunda mentira foi a questão das gravações da Globo, que foram montadas. Primeiro, a gente quer saber até hoje quem autorizou a Globo ter aquela gravação. Porque era um processo sigiloso, então ela não podia ter acesso. Um dia, a Justiça vai ter que declarar quem autorizou. Essa é a primeira prova que a gente quer saber. Segundo, os autos do processo que eu respondo, porque o governo do PT diz que eu cometi crime fazendo a greve. Estou respondendo a processo criminal na 2ª Vara Crime, doutora Andréa Paula, que é a juíza titular desse caso, e o promotor que me denunciou – formação de quadrilha, estelionato e peculato – ele transcreve a gravação verdadeira, e não a da Globo. Então, nos autos do processo, sem eu fazer nada, aquele que me acusa, me defende daquela gravação. Então, está provado que aquilo é mentira: o processo criminal diz que é mentira. Ciente que é mentira, a própria Globo está se movimentando para se defender do processo criminal que a gente está movendo contra ela para tentar impedir isso. A gente pediu para a juíza para saber quem autorizou passar aquilo para a Rede Globo – porque ninguém quer dizer quem autorizou: quem autorizou grampear gabinete de ministro, gabinete de senadores, gabinetes de governadores, porque só quem pode autorizar é o Supremo Tribunal Federal. Por que não mostrou todas as gravações, em que eu falei com outras pessoas, porque eu falei com senadores, governadores, ministro? Porque eles foram grampeados e falaram comigo. Por que não autorizou a mostrar as outras gravações e só esta? Infelizmente, havia uma preocupação maior com a questão capitalista, o carnaval do Rio de Janeiro, e foi montada. Porque nossa greve não foi por uma questão financeira, a gente queria uma segurança pública melhor para a sociedade, mas isso eles não estavam preocupados. Se o governo do Estado mandasse o secretário negociar, em vez de mandar cinco mil homens do Exército para sitiar o CAB e fazer uma prática do tempo da ditadura, impedindo o direito de ir e vir das pessoas, e aquela tropa estivesse tomando conta da população, talvez fosse mais fácil para ele negociar com a gente. Infelizmente, ele provou que não é um governo de diálogo. Mas eles preferiram usar a máquina para mentir, para enganar. Mesmo a fraude, a gravação fraudada, quem assiste às gravações com calma, sem a emoção da greve, vê que falta concordância verbal e que eu não mando queimar ônibus nenhum, que aquilo foi fraudado. Em relação às mortes, já ficou comprovado que a gente não tem nada a ver com isso. Tudo o que ocorreu naquela época veiculavam que era a gente. Foram assassinadas 139 pessoas em doze dias de greve. Em um final de semana em Salvador, já morreram 38. Se você multiplicar isso por dez dá 380. No mês passado, teve 682 furtos a veículos, 527 homicídios, e aí? Não está em greve. Onde é que está a verdade dos fatos? Então, tudo é jogado para debaixo do tapete. 

BN: Tanto na greve de 2001 quanto na greve deste ano, você percebe que há uma certa impopularidade porque causa certa insegurança na população. Você não acha que haveria modos mais efetivos de fazer o protesto sem precisar parar a categoria? 
 
MP: Qualquer classe trabalhadora que parar ela vai causar o dano. Se você parar os garis hoje e ficar três dias parados, a cidade vai quase que parar. Claro, a Polícia Militar é essencial, como qualquer outro serviço que envolve vidas. Nosso movimento foi extremamente pacífico e ordeiro. Ao contrário do que você está falando, nosso movimento não foi impopular, não. A população adorou o nosso movimento, aplaudiu nosso movimento. Após a gravação da Globo, que mentiu, a população se virou, parte dela. Mas está provado agora que foi mentira. Mas está provado agora, com a votação que eu tive, que não foi impopular. Não foi invasão, foi ocupação de um prédio que é público, que é nosso. A Assembleia Legislativa da Bahia é a casa do povo. Há um relatório que está no processo que constata que não houve um arranhão provocado pelos policiais. Quem provocou o desastre para a população foi o governo. Se tivesse colocado os cinco mil homens para proteger a população, não haveria insegurança. A gente não pode fazer greve, mas não é crime fazer greve. A Constituição fala que a gente não tem direito a greve, mas não criminaliza a greve. E nosso movimento foi pacífico, não agrediu ninguém, não fechou nenhuma rua. Até a própria foto do Correio da Bahia, que eu também processo, é mentirosa, quando diz 'PMs fecham a Paralela' e botam a gente com arma para cima. A foto foi tirada na Assembleia Legislativa – no fundo está o Anexo 4. Nas gravações verdadeiras do processo, porque o processo corre contra uma entidade privada, que é a Globo, não posso revelar o teor, o tempo todo a palavra que mais uso é ‘pacífica e ordeiramente’. Até porque, qualquer ordem que eu mandasse lá de dentro, eles teriam acesso porque estava todo mundo no grampo. Não há uma agressão nossa. Nosso povo é que foi oprimido: foi tiro [de borracha] na cara, gás lacrimogêneo, spray na cara de criança. Por isso a população ficou do nosso lado, porque viu que a gente é que estava sendo massacrado. Nós tivemos mais de três toneladas de alimento lá dentro, a gente tinha comida para ficar lá um mês e o próprio general sabia disso porque nós fizemos um acordo com ele. Tamanho foi o apoio do nosso povo.
 

BN: Você está processando o Correio, que é da família Magalhães...

MP: Não interessa, eu quero é a verdade dos fatos. 

BN: Mudando de assunto, mas que está conectado a isso tudo. Você luta por uma segurança melhor, faz parte de vários movimentos nacionais e agora se elegeu vereador. Como é que, como vereador, Marco Prisco vai lutar por melhoria na segurança?

MP: Uma questão é a iluminação pública e a Guarda Municipal. Esse é um dos pontos que podem melhorar muito. Outra questão é que a violência não é uma questão policial, é uma questão social. Nós temos projetos para melhorar o social em vários bairros. Outra que a gente terá voz: mandato é mandato, seja qual for. No dia 1º de janeiro, quando assumirmos o cargo de vereador, vamos encaminhar um ofício para o governador do Estado pedindo uma audiência para tratar dessas questões. Eu espero que, agora como parlamentar, ele me receba, já que ele não me recebeu até hoje. Nós queremos ser parceiro dele. Espero agora que ele nos escute. 

BN: Uma questão que foi bastante discutida na campanha, que é de a Guarda Municipal ser armada. Qual é a sua opinião sobre isso? Você acha que há necessidade disso?

MP: Eu acho que há, mas desde que ela seja treinada para isso. No Estado, a gente tem uma preparação de nove meses, mas depois falta reciclagem porque as armas vão mudando, as coisas vão mudando. Então, se não há no Estado, eu fico preocupado se haverá no Município. Se os guardas municipais forem preparados, eu não vejo nada demais. 

BN: Marco Prisco é rebelde ou revolucionário? 

MP: Eu sou revolucionário no sangue e na alma e acredito que a gente pode transformar esse país com a educação. Com as armas, a gente nunca vai transformar o país, porque muita gente vai derramar sangue inocente. Mas com uma revolução na educação, a gente pode transformar esse país. 

BN: Como revolucionário, você vai ser mais parceiro do seu colega tucano, Paulo Câmara, ou de Hilton Coelho, do PSOL? 

MP: Eu serei parceiro daquele que acreditar na revolução. Eu não serei parceiro de vínculo partidário. Se Paulo Câmara quiser ser assim, se Hilton quiser ser assim, se qualquer membro do PT quiser ser assim, eu serei parceiro. 

BN: Em 2014, você sai para deputado estadual, você que conhece tão bem a Assembleia?

MP:: É um desejo da categoria que a gente saia para deputado, mas a gente tem dois anos de mandato até lá. 

BN: Você é dirigente da Anaspra, que é uma entidade nacional. Você tem algum plano político para o âmbito nacional?

MP:: Não. Eu amo meu estado e quero lutar por ele. Nosso projeto é local. 

BN: Tentaria ser candidatar a prefeito ou governador? 

MP:: Governador do Estado, sim, mas prefeito, não. 

BN: Para finalizar, qual é grande o sonho de Marco Prisco? 

MP: Meu sonho é ver a Bahia diferente, com uma polícia desmilitarizada e unificada e ver um Brasil livre, com uma democracia plena, não essa democracia que está aí. 

domingo, 21 de outubro de 2012

SP: Após 12 baleados e 5 mortes, Estado não descarta enviar Rota a Ribeirão Preto


SP: Após 12 baleados e 5 mortes, Estado não descarta enviar Rota a Ribeirão Preto

RIBEIRÃO PRETO, SP, 20 de outubro (Folhapress) - O governo do Estado não descarta enviar policiais da Rota (grupo de elite da PM paulista) para coibir a criminalidade em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo). 
Foi o que afirmou na manhã de hoje o secretário de Estado da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto. Ele e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) estiveram na cidade em ato partidário pró Duarte Nogueira (PSDB), que disputa o segundo turno da eleição municipal contra Dárcy Vera (PSD). 
A cidade registrou ontem, em um intervalo de seis horas, 12 pessoas baleadas, das quais cinco morreram. 
Questionado se a onda de criminalidade na cidade justificaria a presença da Rota - a exemplo do que ocorreu no litoral -, Ferreira Pinto afirmou que, no momento, ela não é necessária. "No momento não vemos necessidade, mas, se for preciso enviar [a Rota], isso será feito", afirmou. 
De acordo com ele, a onda de violência na cidade é resultado de briga entre quadrilhas de tráfico de drogas. 
Já Alckmin afirmou que tanto os ataques em Ribeirão como as mortes registradas na capital são uma reação da criminalidade às ações da Polícia Militar. 
"A criminalidade não vai intimidar o Estado. A polícia tem ordem de ir para as ruas e prender os criminosos", disse o governador. 
Ferreira Pinto afirmou ainda que, quando a polícia combate o tráfico, o prejuízo sofrido pela criminalidade faz com que os grupos disputem entre si os espaços na cidade.
(Por Araripe Castilho - A Cidade).

FALA PolicialBR:
O Secretário de Segurança Pública diz que: (...) "a onda de violência na cidade é resultado de briga entre quadrilhas de tráfico de drogas". Foram 12 baleados, 5 mortos e o comércio fechado, briga de traficante ou não, pouco importa, o que importa é que a população esta insegura, esta a mercê da violência. O que aconteceu com o art. 144, § 5º, da C.F, que preceitua que, “Às policias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública". Senhor Governador e secretário de Segurança Pública, se a violência com 12 baleados, 5 mortos e uma base policial atacada vem de "briga" entre traficantes não importa, o que importa é que, NÃO PODE ACONTECER, O POVO PAGA SEUS IMPOSTOS PARA SER BEM ATENDIDO E, MELHOR ATENDIDO AINDA, NO QUE É A BASE PARA UMA SOCIEDADE EDUCAÇÃO, SAÚDE E SEGURANÇA PÚBLICASenhor governador do Estado de São Paulo Geraldo Alckmin e senhor secretário de Segurança Pública Antônio Ferreira Pinto, data vênia máxima, BALA PERDIDA TAMBÉM MATA!
Para não dizerem que se trata apenas de mais uma crítica, deixamos aqui a solução para o problema: 1º Contratar pessoal - 2º Treinar pessoal - 3º Equipar pessoal - 4º Salários dignos para o pessoal. 
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Acesse o Artigo Original: http://www.uniblogbr.com/2012/10/sp-apos-12-baleados-e-5-mortes-estado.html#ixzz29z0OKZeq

SP: Mulher de policial é sequestrada e deixada em porta-malas em SP


SP: Mulher de policial é sequestrada e deixada em porta-malas em SP


Ela foi abordada quando chegava em casa, na Zona Sul de São Paulo.
No porta-malas ela pediu por socorro e foi ouvida por mulher que passava.
Uma mulher de 34 anos que é casada com um policial militar foi sequestrada na noite de sábado (20) em Cidade Dutra, Zona Sul de São Paulo, e ficou cerca de cinco horas em poder de dois homens. Ela foi abandonada depois no porta-malas de um veículo também na Zona Sul e só foi encontrada após uma mulher que passava pelo local ouvir seus gritos de socorro e chamar a polícia.
De acordo com o boletim de ocorrência registrado no 98º DP, no Jardim Miriam, ela tinha pequenas escoriações quando foi encontrada. A delegada Luciana Campos afirmou que inicialmente não acredita se tratar de um caso de violência contra policiais ou familiares. “Pela forma como a vítima relatou o crime, dizendo que os próprios bandidos haviam se enganado, não parece inicialmente se tratar de uma situação de represália”, disse. Neste ano, pelo menos 84 policiais foram assassinados em todo o Estado.
O caso será investigado pelo 43º DP, de Cidade Ademar, onde a ocorrência só não foi registrada em razão de o espaço ficar fechado nos fins de semana. O veículo foi encaminhado para a perícia. A Polícia Militar não se manifestou sobre o episódio.
Abordagem
A vítima de 34 anos relatou que foi abordada às 21h45 quando chegava em casa de bicicleta. Um homem que afirmou estar armado obrigou-a a entrar em um carro. A mulher relatou ter notado que o sequestrador estava drogado e que falava coisas sem sentido. Inicialmente afirmou que pediria R$ 2 mil pelo resgate, mas depois disse que se enganou e que esperava outra mulher, cujo resgate valeria R$ 70 mil.
Segundo a mulher, o sequestrador tentou estuprá-la, mas desistiu ao notar que ela estava menstruada. Foi quando decidiu colocá-la no porta-malas, por volta das 2h50. Ele disse que iria voltar, mas a mulher gritou e conseguiu chamar a atenção de quem estava na rua. (G1).


Acesse o Artigo Original: http://www.uniblogbr.com/2012/10/sp-mulher-de-policial-e-sequestrada-e.html#ixzz29ynyp2k9

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

“Polícia militar brasileira é instrumento das elites”, diz José Afonso da Silva


“Polícia militar brasileira é instrumento das elites”, diz José Afonso da Silva

Elogiado por combater os abusos e mortes de umas das polícias militares mais violentas do país, o jurista e ex-secretário estadual de Segurança Pública de São Paulo José Afonso da Silva afirma que o ciclo vicioso que protege os abusos cometidos pela polícia militar é antigo e trabalhoso para mudar. O homem que reduziu de 60 para próximo de zero o número de mortes em abordagens policiais das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), entre os anos de 1995 a 1999, conta que fiscalizar os policiais e oferecer atendimento psicológico foi um caminho encontrado na época. “Ninguém que mata outra pessoa está em condições emocionais normais”, acredita.
Mineiro e residente desde 1947 em São Paulo, o indicado pelo ex-governador Mário Covas é especialista em Direito Constitucional e acredita na união das polícias para redução da violência policial. “A Polícia Militar não precisa acabar, mas deveria ter funções reduzidas e ser subordinada à Polícia Civil”, afirma em entrevista ao Sul21. Mesmo afastado da área há 15 anos, ele mantém opiniões que servem para compreender casos atuais como o recente conflito entre a Brigada Militar e manifestantes em Porto Alegre. “Não precisamos de casos tão agressivos para que os governos mudem de postura. É preciso sempre apurar os fatos antes de fazer a defesa da polícia”, diz.
“Não é função da policia combater inimigos, fazendo ela própria o julgamento. Mesmo que seja um delinquente, nunca a reação deve ser agressiva demais ou para matar”
Sul21 – Há um grande número de denúncias de abuso da polícia militar no Brasil. O senhor acredita que este problema se resolveria com qualificação da formação policial ou mesmo com o fim da policia militar, como sugeriu a ONU ao Brasil?
José Afonso da Silva – Não acredito que a forma mais radical seja a adequada. O que eu proponho e propus quando fui secretário foi unificar as polícias. A polícia repressiva ostensiva funcionaria dentro da Polícia Civil. Existiria uma força policial militar com atuação bastante reduzida. A força fardada ou uniformizada nas ruas é necessária, no meu entender, para situações especiais, como dissuasão de conflitos de ruas mais sérios, que necessitassem de controle. Não acredito que precise acabar com a polícia militar, portanto. É preciso ter esta força ostensiva orientada e controlada dentro da Polícia Civil. Teríamos o policiamento ostensivo nas ruas e a polícia judiciária para investigar os crimes e encaminhar processos criminais.
"Os policiais militares que atuam em São Paulo estão sofrendo violências muito grandes. É uma guerra que não era para existir" | Foto: Fábio Riesemberg / UniBrasil
Sul21 – O senhor chegou a apresentar uma proposta de integração das polícias no governo Fernando Henrique Cardoso. A proposta, porém, não prosperou. Por quê?
José Afonso da Silva – Foi podado, na época pelo José Gregori (ex-secretário dos Direitos Humanos do Ministério da Justiça). Ele tentou formar uma Comissão para analisar o assunto, mas no final das contas não vingou. Não acho que seria uma solução para todos os problemas da segurança, mas seria importante para evitar a violência policial.
Sul21 – O treinamento das polícias as prepara para o policiamento ostensivo e a abordagem policial correta?
José Afonso da Silva – A Polícia Militar não faz guerra, quem faz guerra é o Exército. Os soldados do Exército é que são treinados para combater. Nas guerras é que o objetivo é a morte de inimigos. O problema é que a Polícia Militar quer imitar as Forças Armadas e sair combatendo inimigos, o que não é sua função. A segurança externa do país e eventuais conflitos armados externos em que o Brasil participa são funções das Forças Armadas, onde se exige o enfrentamento letal para vencer a guerra. No trabalho da polícia se combatem delinquentes, na medida em que eles possam ser submetidos a um julgamento justo e condenados ou não pelo Judiciário. Esta é a função da polícia. Não é função da policia combater inimigos para matar, fazendo ela própria o julgamento nas ruas. Isso não quer dizer que o policial que está na rua fazendo o seu trabalho e eventualmente for agredido não possa reagir. Ele deve reagir, mas, mesmo que seja um delinquente, nunca a reação deve ser agressiva demais ou para matar.
Sul21 – O que o senhor fez para melhorar os índices de mortes cometidas pelos policiais militares?
José Afonso da Silva – Foram feitas várias coisas. Primeiro eu tentei estabelecer uma fiscalização para verificar a violência policial tanto na Policia Militar como na Policia Civil. Criei um ombudsman na secretaria para isso. Eu também chamei o comandante e mandei tirar os matadores da rua. Quem estivesse executando as pessoas deveria ser retirado do trabalho externo. Também criei o programa Proar, que tirava o policial matador da rua e oferecia atendimento psicológico de seis meses. Neste período ele ficava apenas circulando no centro da cidade, sem participar de operações. Nós pressupomos que qualquer pessoa que mata a outra tem sérios problemas a resolver. Mesmo quando a PM diz que é em defesa própria, isso não pode ser interpretado como uma coisa natural. Se eu matasse alguém me sentiria muito mal, por exemplo. O policial que estava com comportamento de risco era afastado das ruas e fazia um policiamento a pé, dentro do conceito de polícia comunitária. Os policiais militares que atuam no sistema atual de segurança em São Paulo estão sofrendo violências muito grandes. Estão ocorrendo muitas mortes de policiais militares. A Polícia Militar que provoca violência recebe violência. É o que está acontecendo. Uma guerra que não era para existir. Nenhum cidadão deve morrer e nenhum policial deve matar. Violência sempre provoca violência, em qualquer situação.
“Existem os exploradores da insegurança. O sentimento de insegurança muitas vezes é criado por interessados em explorar isso de forma política”
Sul21 – Como o senhor, que defende a cultura da não-violência e da preservação da vida na atuação policial, avalia a eleição do Coronel Telhada a vereador de SP, com expressiva votação — mesmo com 29 processos por homicídio e 36 mortes em ação?
José Afonso da Silva – Como eu avalio… (respira fundo) Existem os exploradores da insegurança. Este sentimento de insegurança muitas vezes é algo criado pelos interessados em explorar isso em benefício próprio. Na área da segurança, há uma exploração política do tema para se eleger sujeitos que seriam os supostos combatentes da insegurança. Isto funciona, e alguns até se elegem bem. Mas chegará um momento em que o povo perceberá que isto é exploração da insegurança e não os elegerá mais. O coronel Erasmo Dias (ex-deputado federal) também tinha esta mesma natureza, se elegeu uma vez e não se elegeu mais. Estes sujeitos vão perdendo substância conforme o tempo passa, porque as pessoas enxergam que são pessoas que não contribuem em nada com a segurança. São oportunistas. Isso é assim. Sempre tem alguém para explorar a pena de morte ou outros temas para se eleger.
Para jurista, frase de Alckmin sobre "quem não resistiu estar vivo" estimula violência policial no estado de 
Sul21 – O senhor criticou a fala do governador Geraldo Alckmin, que após ação polêmica da Rota em Várzea Paulista (SP) referiu-se aos nove mortos pela polícia dizendo “quem não resistiu, está vivo”. Em que medida declarações como esta acabam endossando práticas excessivas e deixando os comandos impunes quando elas ocorrem?
José Afonso da Silva – Esta frase acabou gerando um problema subliminar, uma aprovação por parte do governador ao episódio que ocorreu. Não pode ser aprovada a atuação da Polícia Militar sem antes apurar o que houve. Se houve ação correta, se aprova. Se o governador fala uma coisa dessas é porque ele não quer apurar. É um estímulo à violência policial.
Sul21 – Aqui no RS, há muitos registros de casos de violência policial envolvendo racismo e preconceito de classe. Além disso, tivemos recentemente um grande confronto no Largo Glênio Peres, em torno de uma suposta tentativa de atacar o boneco de plástico que representava o mascote da Copa no Brasil. Isso está gerando uma grande discussão sobre eventuais excessos de força da Polícia Militar…
José Afonso da Silva – Não precisamos de processos tão agressivos como este que você relata para que seja necessária apuração da força policial empregada. Sempre é necessário apurar o que houve. Depois, se for o caso, faz-se a defesa da ação policial.
“Sempre que há greve, a tendência da polícia é combater a greve e os grevistas. Toda vez que há envolvimento de elites, sempre a policia age na proteção do empregador”
Sul21 – A polícia costuma dizer que age com mais violência ao defender-se de ataques de manifestantes. Qual a abordagem correta em conflitos ou manifestações públicas e democráticas, que geralmente terminam em confronto com a polícia?
Ex-secretário de Segurança de SP diz que segurança não é só problema de polícia: "É preciso fazer segurança social, alcançar uma estabilidade emocional na população" | Foto: OAB-MG / Divulgação
José Afonso da Silva – Tem que haver muito cuidado nesta atuação. No período em que fui secretário, (constatamos que) sempre que havia greve a tendência da polícia era combater a greve e os grevistas. Bater, espancar. E eles (grevistas) estavam participando de manifestações legitimas! Eles estavam exercendo um direito, o de reivindicar por condições de trabalho. Não podem ser espancados. Eu não deixei isso acontecer na minha gestão. A polícia tem sido um instrumento de proteção das elites. A greve é um direito. Ação de dissuasão dos grupos só se houver algum exagero dos manifestantes. Toda vez que há envolvimento de elites, sempre a policia age na proteção do empregador. É tão vicioso este sistema, em que o Estado permite a ação da polícia em prol das elites, que na minha época como secretário, uma determinada associação me pediu para comprar 2 mil policiais a cuidar de uma área privada. Evidentemente que eu vetei, disse que não iria fazer. Se eu colocar um efetivo do Estado deste tamanho trabalhando para a iniciativa privada, quem irá fazer o policiamento de outras áreas da cidade, das periferias?
Sul21 – O senhor acredita na polícia pacificadora ou comunitária, principais modelos de política pública implantados nos governos do PT na presidência do país?
José Afonso da Silva – O governo federal não tem política de segurança. A Secretaria Nacional de Segurança não tem políticas concretas. Mas, a bem da verdade, cabe aos estados a execução das políticas de segurança. A competência da União é administrar a atuação da Polícia Federal e combater o problema das fronteiras do país. Eu estou há anos afastado da segurança pública e não vejo muito avanço desde a época que eu atuava. Houve alguns avanços sociais e econômicos no país que são significativos. Mas segurança não é só problema de polícia. É preciso fazer segurança social, que se faz com equipamentos e serviços para se alcançar uma estabilidade emocional na população. Os conflitos e a violência são gerados e se tornam problemas de segurança pública quando há ausência de assistência às necessidades básicas do povo. Se fossemos uma sociedade mais justa, não teríamos tanta dramaticidade nos episódios de violência. As desigualdades profundas causam revoltas que geram a violência. É errado pensar na população mais pobre como mais violenta. O pobre não é violento. São as condições em que ele vive que, se não forem combatidas, podem levar à violência. (Sul21).


Acesse o Artigo Original: http://www.uniblogbr.com/2012/10/policia-militar-brasileira-e.html#ixzz29YXS6yEJ

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Caro, pedimos sua ajuda divulgar esta foto. Os policiais paulistas agradecem!

Caro, pedimos sua ajuda divulgar esta foto. Os policiais paulistas agradecem!

Visite COMUNIDADE DOS POLICIAIS E BOMBEIROS DO BRASIL em: http://policialbr.ning.com/?xg_source=msg_mes_network

Em plena semana de feriado, o litoral paulista viveu cenas de guerra.


Em plena semana de feriado, o litoral paulista viveu cenas de guerra.

Em plena semana de feriado, o litoral paulista viveu cenas de guerra. Uma crise que fez a Polícia Militar enviar a tropa de elite da corporação para reforçar a segurança nas ruas de Santos. O motivo foi o assassinato de dois policiais militares nos últimos dias e as misteriosas chacinas que aconteceram logo depois dessas mortes. Ao todo, foram dezessete execuções em quatro dias.
Veja a matéria completa em vídeo:



Acesse o Artigo Original: http://www.uniblogbr.com/2012/10/em-plena-semana-de-feriado-o-litoral_15.html#ixzz29Ms7Db7z

REVOLTA: Mulher joga café no rosto de Alckmin durante caminhada em Campinas


REVOLTA: Mulher joga café no rosto de Alckmin durante caminhada em Campinas



Governador participava de caminhada política na cidade.
Ele brincou com a situação e disse que prefere café no bule.
Uma mulher jogou café no rosto de Geraldo Alckmin, em Campinas (SP), durante uma caminhada do candidato a prefeito Jonas Donizette (PSB) neste domingo (14). O governador esteve na cidade para apoiar o pessebista, que disputa o segundo turno com Marcio Pochmann (PT).
Segundo a assessoria do pessebista, o governador respondeu à situação com humor, dizendo que adora café, mas na xícara, no bule. Após o incidente, ele limpou os óculos, a camisa e seguiu as atividades programadas. O governador foi atingido quando passava pela Avenida Suaçuna, na região do Ouro Verde.
A mulher foi levada para o 9º Distrito Policial, próximo ao local do incidente, e liberada em seguida. A Polícia Civil informou que não foi registrado Boletim de Ocorrência. O incidente ocorreu no começo da caminhada, no momento em que as pessoas se concentravam para o início do ato político.
Sem comentário
A assessoria do candidato do PT informou que Pochmann não vai se manifestar sobre o incidente, já que o governador não fez nenhuma referência ou associação do ocorrido com a campanha adversária. (G1).
NOSSA OPINIÃO:
Por mais ruim que seja um governador ou pessoa, temos várias maneiras de protestarmos, sejam elas com manifestações, na internet ou nas urnas, agora agredir alguém, seja lá quem for não é nem um pouco democrático e nem tão pouco educado. Não é com agressões que vamos melhorar nosso País. Não se deve confundir democracia com anarquia.


Acesse o Artigo Original: http://www.uniblogbr.com/2012/10/revolta-mulher-joga-cafe-no-rosto-de.html#ixzz29MobUOeZ